data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Especial)
Dos 15 manauaras que chegaram em Santa Maria na última terça-feira, seis foram transferidos para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os pacientes estão isolados até que sejam recebidos os exames solicitados na admissão. Outros nove pacientes encontram-se isolados na enfermaria, também no aguardo de exames.
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A secretaria ressalta que todos os pacientes foram recebidos em uma unidade de internação preparada especificamente para a sua alocação, sendo imediatamente avaliados por uma equipe formada por 10 médicos (intensivistas, infectologistas, pneumologistas e internistas). Foi a partir desta avaliação, explica a SES, que constatou-se a necessidade de internação em UTI dos seis cidadãos de Manaus, capital do Amazonas.
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Ainda conforme a Secretaria Estadual de Saúde, as equipes multiprofissionais do Hospital Regional de Santa Maria estão focados na recuperação clínicas e apoio aos pacientes e seus familiares, sendo "regidos pelos princípios das boas práticas médicas e normas de biossegurança".
MAPA DO DISTANCIAMENTO CONTROLADO
Ressalta-se que os pacientes do Amazonas internados não são contabilizados no mapa do distanciamento controlado, garantiu a assessoria de comunicação da SES. A explicação do governo estadual para que os pacientes de outros estados não interfiram no cálculo da bandeira é que o número de leitos por eles ocupados é subtraído no momento de cálculo dos indicadores. Isso, conforme a SES, já é feito desde julho de 2020 com pacientes de uma região, mas internados em outra. Por exemplo, um paciente de Alegrete, se internado em Santa Maria, seria acompanhado, mas não seria considerado na mensuração dos indicadores. O mesmo ocorre com os pacientes do Amazonas.
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A SES justifica que "o intuito é que dar o atendimento adequado a todos os pacientes que necessitam, independentemente da região, mas resguardando que os cálculos sejam realizados com os pacientes de sua região".
(Colaboraram Maurício Araujo e Leonardo Catto)