Transporte coletivo

Secretário diz que preço da passagem em Santa Maria ainda é o 'melhor do Estado'

Marcelo Martins

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O pedido de cálculo da passagem urbana feito, ainda na sexta-feira, pelo presidente da Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria (ATU), Luiz Fernando Maffini, é visto como corriqueiro pelo secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini. Contudo, o titular da pasta afirma que servidores da secretaria estão à frente de um amplo levantamento do preço com combustíveis e com insumos, como peças, pneus e acessórios - materiais levados em consideração para o cálculo da tarifa urbana.

_ Não sabemos o que esse levantamento e as planilhas apontarão, mas ainda temos, em termos de preço, a melhor passagem do Estado _ acredita Passini.

Passini reitera que, somente após superada a etapa de levantamento de custos, se poderá falar em possível aumento ou não do preço da passagem. O secretário sustenta que é prematuro, no momento, se falar em preços. Porém, Passini afirma que depois de finalizado o estudo, que está sendo feito por servidores da pasta, o material será encaminhado ao Conselho Municipal de Transportes e, inclusive, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) da Capital:

_ O TCE poderá dizer com propriedade se as planilhas apresentadas utilizaram fórmulas apropriadas pela prefeitura. E, por fim, caberá ao conselho (em referência ao Conselho Municipal de Transportes) decidir pelo aumento ou não (da tarifa).

O presidente do Conselho Municipal de Transportes, Renan Menezes, adianta que quando a tarifa for recalculada precisará ser analisada pelos representantes das 17 entidades que compõem o conselho. 

Maffini fala em dificuldade e aponta 'solução' em Faixa Exclusiva

Luiz Fernando Maffini acredita que, no momento, o maior desafio do consórcio SIM (Sistema Integrado Municipal) está na colocação de ar-condicionado nos ônibus das seis empresas que compõem o consórcio.

_ A colocação de um ar-condicionado em um ônibus traz consigo uma série de custos, como a adaptação do veículo, mudanças na carroceria, entre outros. Isso tudo implica em gastos. Resta saber, agora, se a comunidade está disposta a arcar com esse custo.

O secretário Passini diz não ver a situação do ar-condicionado como um entrave. Para ele, a exigência do próprio Executivo deve ser atendida, pelo Consórcio SIM, de forma gradativa:

_ A gente sabe dessa exigência. Mas, de certo, nem 20% das cidades brasileiras devem ter ar-condicionado em seus ônibus. É preciso ver caso a caso. Esse conforto está sendo buscado pela prefeitura junto com o SIM. Porém, é preciso ver algumas situações como, por exemplo, aquelas linhas de trajeto menor. Nesse caso, o ar-condicionado acabaria por encarecer o preço (da passagem).

O presidente da ATU diz não encontrar retorno da prefeitura a uma das propostas da ATU: a implantação, a curto prazo, de uma faixa exclusiva, que objetiva priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público.

_ A nossa ideia é viabilizar faixas exclusivas na ERS-509 (a Faixa Velha de Camobi) e na Faixa Nova de Camobi _ sustenta Maffini.

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