Santa Maria também será afetada pela operação padrão

Com a decisão do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm) em fazer a operação padrão até o pagamento integral dos salários dos servidores, Santa Maria também será afetada. Conforme o coordenador do sindicato na região, Pablo de Souza Mesquita, a orientação é para que os policiais civis não saiam para operações sem o pagamento antecipado de diárias de viagens ou horas-extras. Os atendimentos nas delegacias, como a de pronto-atendimento, e as investigações vão continuar. No entanto, a ida a locais de crime é só se houver o acompanhamento de um delegado.

Polícia Civil faz operação padrão enquanto não houver pagamento integral de salários

No caso da recém-criada Delegacia Especializada em Homicídios e Desaparecidos (DEHD), em que equipes de sobreaviso vão até os locais de crime, a orientação é para que não atendam casos de tentativas de homicídio. E, em casos de assassinatos consumados, ir só com o acompanhamento do delegado.

– As orientações são essas, nem as recompensas com folga estão sendo cumpridas por que o efetivo é reduzido. Aí, vem o governo e parcela os nossos salários e ataca os nossos direitos. Com que cabeça vamos trabalhar? Enquanto não houver a integralização do salário, vai ser assim, e, caso haja um novo parcelamento para o próximo mês, novas medidas de enfrentamento devem ser tomadas – ressalta Mesquita.

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O titular da 3ª Delegacia Regional, Sandro Meinerz, diz que ainda não foi comunicado da decisão pelo sindicato. O titular da DEHD, delegado Gabriel Zanella afirma que também não foi informado pelos seus investigadores de que não iriam a locais de crimes.

– Não tive conhecimento dessas medidas, mas, obviamente, que toda diminuição de algum trabalho causa prejuízo. Sabemos só o que saiu na imprensa – declara Meinerz.