data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Advogada Tatiana Borsa definiu a sentença como 'a maior injustiça do Brasil'
Depois da sentença que condenou Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos pelo Caso Kiss, as manifestações das partes envolvidas foi para as redes sociais.
A advogada Tatiana Borsa, responsável pela defesa de Marcelo de Jesus dos Santos, não quis comentar a decisão com a reportagem. Porém, pouco depois do final do júri, ela fez uma live no Instagram.
- Hoje eu vou poder dizer que presenciei e fui advogada da maior injustiça que aconteceu no Brasil. Começou desde a denúncia, com a sentença de pronúncia - disse.
Ela falou também sobre o recurso da decisão de condenação. Em alguns momentos, a advogada se emocionou na fala e repetiu diversas vezes que considera a decisão uma injustiça.
- Tem muita coisa para acontecer ainda. Foi a maior injustiça que já vi no Brasil. Não tenho palavras para dizer para vocês. Eu acredito na Justiça e quero acreditar que a gente possa reverter. Claro que vamos recorrer. Tem algumas nulidades que ocorreram no tribunal do júri. Respeito quem acha que eles tinham que ser condenados. Temos que respeitar a opinião e a opinião dos jurados, que achavam que eles tinham intenção de matar todo mundo - comentou.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Luciano Bonilha Leão lamentou a decisão no Instagram. Ele disse que vai tentar retornar para Santa Maria enquanto responde em liberdade
Também no Instagram, Luciano Bonilha Leão, ex-rodie da banda Gurizada Fandangueira, desabafou sobre o julgamento que o condenou a 18 anos de prisão. Ele agradeceu a todos que mandaram mensagens positivas a ele e que tentou apresentar a história de vida dele, o que viveu. Segundo Luciano, a forma como o artefato pirotécnico foi vendido acabou o condenando.
Devido ao habeas corpus preventivo, Luciano e Marcelo, defendido por Tatiana, podem recorrer em liberdade. A medida foi pedida pela defesa de Elissandro Spohr e concedida, além dos outros réus, a Mauro Hoffmann. Luciano falou não tem receio de ir para a prisão:
- Quando eu tiver que ser preso, vou ser preso. Estou só esperando. Cadeia não fui nunca o que eu imaginei na minha vida, mas acho que agora, Santa Maria já tem a justiça que os pais queriam. Mesmo sabendo que tinha um cara que tava lá trabalhando... foi pra trabalhar e entrou nessa situação - lamentou.
Enquanto o processo ainda cabe recursos, Luciano diz que vai tentar voltar para Santa Maria.