Projeto realiza oficina de arte no centro de Santa Maria

Gabriel Marques

Projeto realiza oficina de arte no centro de Santa Maria
Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

O Orquestrando Arte é um projeto que atua de segunda a sábado com aulas de dança, teatro e música, a partir de instrumentos clássicos e comuns, bem como aulas de reforço de português e matemática. As aulas do projeto ocorrem na antiga Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Rua Floriano Peixoto, no Centro de Santa Maria.

O projeto “Aventurarte”, cadastrado para este ano na campanha de Imposto Solidário, prevê uma viagem a Porto Alegre como forma de aproximar os alunos ao cenário de arte, a partir de visitas à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) e ao Museu da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).– É uma aventura através da arte e um momento de troca de experiências para nossos alunos. A viagem também será útil para o apoio pedagógico, para depois trabalharmos em aula com eles – explica Mírian de Agostini Machado, assistente social e gestora do Orquestrando Arte.

Segundo ela, com as destinações do Imposto Solidário de anos anteriores, foram adquiridos instrumentos musicais, acessórios para dança, material didático, entre outros equipamentos.

A professora de português e teatro, Lauren Moraes, 28 anos, conta que os alunos já procuram os professores antes das provas da escola ou no reforço de conteúdos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), buscando garantir um bom desempenho.– Eles nos pedem ajuda para tirar algumas dúvidas, e nós tentamos programar um horário para atendimento – afirma.

Pedro Henrique Nicoloso, de 17 anos, é aluno de Lauren no teatro há cerca de três anos, e já se apresentou pelo projeto:– Eu sempre gostei de teatro, e, desde que entrei, já tive algumas apresentações no Theatro Treze de Maio e no Shopping Praça Nova – relata Nicoloso.

MUDANÇASO Orquestrando Arte deve se mudar para uma nova Sede no Alto da Boa Vista, no Bairro Nova Santa Marta, nos próximos meses. Segundo Mírian, já há o terreno, e o projeto arquitetônico ficará pronto no final de junho. Com a mudança, o que deve ser alterado na organização é que será possível dar aulas também à noite para todas as modalidades.

Atualmente, algumas aulas são realizadas em locais improvisados, como as aulas de matemática no corredor e de piano na cozinha do primeiro andar.

Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

O professor de piano Felipe Medeiros, 25 anos, já havia sido aluno do projeto em 2019, e, a partir da metade de 2020, passou a ser professor. Hoje ele dá aulas individuais para alunos como a Maria Vitória Back Ferreira, 16. Medeiros descreve como foi esta transição:– Eu tive instruções com diferentes profissionais, me interessei muito em querer fazer parte, e consegui ter um papel mais educativo como professor. Eu tento ter uma linguagem transparente com os alunos.

Gabriel Marques, gabriel.marques@diariosm.com.br

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