Município da região decreta situação de emergência devido à estiagem

Thais Immig e Carmen Staggemeier

Foto: Beto Albert

O prefeito de Santa Margarida do Sul, Luiz Felipe Brenner Machado (PDT), assinou, na manhã desta  terça-feira (14), o decreto de situação de emergência no município devido à falta de chuva. A informação foi confirmada durante o 1º Fórum de Prefeitos, realizado na sede do Grupo Diário.


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Conforme o documento, desde dezembro do ano passado, o município de Santa Margarida do Sul vem sofrendo com precipitações pluviométricas abaixo da média, “e os efeitos gerados afetam a produção agropecuária e de subsistência de toda a zona rural, aumentando o déficit hídrico, que em cálculos chegam a prejuízos totais estimados em R$ 120.596.980,00”.


O decreto aponta ainda que está ocorrendo distribuição de água potável para cerca de 1,8 mil pessoas que dependem diretamente de fontes naturais de água – tanto para consumo humano quanto para irrigação e criação de animais.


– Situação bastante crítica de seca no município. A estimativa é de 40% de perdas na área agrícola e pecuária, principalmente na produção de milho. A área social também é afetada com a falta de água no interior do município. Os poços artesianos estão secando. Hoje, não conseguimos mais carregar o caminhão-pipa todos os dias. Estamos buscando o apoio da Corsan para ver como pode nos ajudar. E ainda temos problemas decorrentes de abril e maio do ano passado, com as enchentes. Esses são os maiores desafios desse começo de gestão – apontou o prefeito.

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Prejuízos

O decreto assinado ontem aponta que a estiagem afeta diretamente a produção agropecuária, setor responsável por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do município.


– Hoje, cerca de 85% da população de Santa Margarida do Sul mora no interior. O município depende diretamente da produção agropecuária. Ou seja, o impacto da seca é imediato no abastecimento de grãos e alimentos – destacou o prefeito.


A economia está baseada nas culturas de soja, milho e arroz e na produção pecuária leiteira e de corte. Agora, o decreto aguarda homologação do governo do Estado.


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