Saúde

Projeto encaminhado à Câmara tenta viabilizar ampliação do Hospital São Francisco

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A prefeitura encaminhou à Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira, um Projeto de Lei para autorizar o Executivo a alterar o regime urbanístico da área do Hospital São Francisco, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. A medida tem o intuito específico de viabilizar a reforma, ampliação e construção do complexo hospitalar.
_ A ampliação do complexo hospitalar prevê a criação de 210 novos leitos, sete postos de enfermagem, 20 leitos de UTI e o acréscimo de, no mínimo, 700 novos empregos, afirmou Cezar Schirmer.

O projeto prevê, ainda, que o acesso principal ao hospital seja pela BR-158 e ruas perpendiculares à rodovia.

Se aprovado pela Câmara, o Centro Universitário Franciscano conseguirá resolver, pelo menos, um dos entraves da obra do hospital-escola na cidade. O projeto prevê a construção de um prédio de oito pavimentos com 280 leitos de atendimentos de baixa, média e alta complexidade, inclusive via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o código de posturas, como o bairro em que a construção deve ser feita é residencial, não poderia comportar um empreendimento desse tamanho. E, por isso, a importância da mudança da zona urbanística para o empreendimento.

Outra questão é que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente considera o futuro local do hospital-escola uma Área de Preservação Permanente (APP). A Unifra diz que já comprovou que não é, mas os documentos estão sendo analisados e, enquanto isso, a obra segue embargada. Mesmo com a mudança na legislação municipal, para que a obra seja retomada é necessário, ainda, a liberação da

A Unifra recebeu a notícia com otimismo.
- Houve impasses e não temos expectativas de definição a curto prazo. Esta notícia renova nossa expectativa e confiança de retomar este projeto, afirmou a pró-reitora de Administração, Inacir  Pederiva por e-mail.

Convênio firmado para prática

Enquanto a Unifra não conta com um hospital-escola próprio, os alunos terão aulas práticas em oito hospitais de Santa Maria e da região, conveniados com a instituição. São um total de 527 leitos (para abrir o curso, seriam necessários 400), na Casa de Saúde,  no Hospital São Francisco e na UPA, em Santa Maria. Além disso, há convênios com hospitais de Faxinal do Soturno, Júlio de Castilhos, São Pedro do Sul, Rosário do Sul e São Sepé. Cerca de 60% dos leitos das instituições atendem pelo SUS, e os outros 40% são atendimentos particulares ou planos de saúde. De acordo com a reitora, deve ser trabalhada uma forma de transporte aos alunos que forem até outras cidades.

O complexo inteiro pode levar de oito até 10 anos para ficar pronto, mas seria possível funcionar gradualmente, antes deste tempo.

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