A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA 24h) de Santa Maria recebeu a visita da equipe do Hospital Sírio-Libanês na manhã desta terça-feira (25). Na oportunidade, foram realizadas reuniões de orientação com a equipe multidisciplinar da UPA sobre como identificar e tratar os primeiros sinais da sepse em pacientes adultos.
A visita técnica faz parte do “Projeto Sepse nas UPAS” desenvolvido, por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital Sírio-Libanês (HSL), em unidades de pronto-atendimento de todo o Brasil. Entre as 678 UPAS do país, 42 foram selecionadas para esta segunda edição. No Rio Grande do Sul, apenas três estão participando do programa, entre elas, a unidade de Santa Maria.
Os representantes do hospital, que é referência no tratamento de sepse, percorreram as instalações da UPA para conhecer a estrutura e os processos realizados na unidade. Para o Responsável Técnico da UPA 24H de Santa Maria, Michel Finger Schmidt, a atividade de hoje foi uma grande oportunidade para aprimorar processos e melhorar, ainda mais, o atendimento aos pacientes.
A UPA de Santa Maria ingressou no projeto em maio de 2022, quando profissionais da unidade participaram de treinamento em São Paulo. Após a visita técnica, a UPA de Santa Maria avança para a terceira etapa do programa.
Sepse no Brasil
A doença, que é conhecida popularmente como infecção generalizada, é um conjunto de manifestações graves que se manifestam em todo o organismo em decorrência de uma infecção. Segundo dados do Instituto Latino-Americano da Sepse (ILAS), são registrados mais de 670 mil casos de sepse por ano no Brasil, provocando a morte de 240 mil pessoas.
O “Projeto Sepse nas UPAS” faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI- SUS). O objetivo do projeto é aprimorar o atendimento dos pacientes que chegam nas UPAS com suspeita de sepse e garantir o tratamento precoce. Com isso, espera-se melhorar os desfechos da patologia em pacientes adultos encaminhados para UTIs e hospitais de maior complexidade. Para isso, o programa investe no aperfeiçoamento de processos assistenciais, capacitação profissional e promoção da cultura de segurança. O projeto tem duração de 18 meses e é dividido em quatro etapas, que correspondem ao protocolo que deve ser adotado nas unidades de atendimento.
*com informações da Tempórea Comunicação Estratégica