Presidenciáveis se despedem da propaganda eleitoral gratuita

Gabriel Marques

Presidenciáveis se despedem da propaganda eleitoral gratuita

Candidatos à presidência tiveram ontem a última inserção no horário eleitoral na TV e no rádio. Dos 11 postulantes ao Governo Federal, sete tinham o direito à veiculação e apresentaram suas propostas por pouca mais de mês. Na última participação, a maioria reforçou as ideias e também aproveitou para atacar os concorrentes diretos à presidência.

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Confira abaixo, por ordem alfabética, como cada candidato se posicionou na última aparição na propaganda eleitoral.

Ciro Gomes (PDT)

O candidato usou dos 52s de propaganda para criticar o voto útil e pedir para que os eleitores não anulem o voto por conta da polarização política. Ele disse que pode evitar “um passado decadente de corrupção” e interromper o “sistema que produziu Bolsonaro”.

Felipe D’Avila (Novo)

O candidato do Novo, destacou que no domingo é dia de escolher entre o bem e o mal. Ele teve apenas 22 segundos, o menor tempo entre os presidenciáveis, e afirmou que o Brasil do bem começa por ele e pelos eleitores, e que “o Brasil do bem garante o futuro dos seus filhos”.

Jair Bolsonaro (PL)

Candidato à reeleição, Bolsonaro teve 2m38s para apresentar suas últimas propostas. O principal alvo dele foi o Lula e os escândalos de corrupção no governo do petista: “falo palavrão, mas não sou ladrão”. O candidato elencou algumas de suas realizações enquanto presidente como o Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, levar água para o Nordeste e a transposição do Rio São Francisco. Por fim, ele disse que domingo é dia de vestir verde e amarelo, ir com bandeiras às ruas, e que o governo será de “Deus, pátria e família’’.

Lula (PT)

Lula disse que aos 76 anos de idade, não tem espaço para ódio e vingança, mas para promover um Brasil de amor: “A vida deve ser feita de alegria e esperança”, disse o candidato. A questão do armamento também foi tema da propaganda eleitoral. Foi apresentado que a arma dos petistas é o voto, o que será capaz de vencer o ódio, sem usar pistolas nem fuzis. Lula teve no total 3m39s ,e ainda afirmou que nos anos em que foi presidente teve compromisso com o salário mínimo, como uma forma de criar emprego, renda e fazer a economia girar.

Padre Kelmon (PTB)

25 segundos foi o tempo disponível para o Padre Kelmon, que defendeu os valores cristãos e a família: “Vote no único partido 100% conservador. Vote 14”.

Simone Tebet (MDB)

Com 2m20s para a propaganda eleitoral, Simone Tebet reafirmou ter compromisso pela verdade e que o voto é a soberania do poder popular. Uma das falas da candidata foi direcionada a Lula, na qual disse que “o passado não enche a barriga”. A participação da mulher foi outro ponto abordado por ela, também incentivando a entrada das mulheres na política: “O Brasil precisa de uma alma de mulher”, afirmou.

Soraya Thronicke (União Brasil)

Nos 2min10s de propaganda, Soraya, disse que veio para ficar e se comprometeu em diminuir a dor dos brasileiros que estão na fila do SUS e do emprego. Ela disse ainda querer livrar o país do risco “de perder a democracia, de perder a liberdade num governo autoritário e de repetir os erros do passado e os cometidos na pandemia”. Direcionada a Bolsonaro, Soraya afirmou que “o Brasil não precisa de grosserias e de mentiras”.

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