Bombas lacradas, funcionários atônitos e pátio completamente vazio. Assim estava o posto de combustíveis Maxxi Atacado, na Avenida Hélvio Basso, após técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Batalhão Ambiental da Brigada Militar interditarem o local na tarde de quarta-feira.
Conforme o Batalhão, o posto estava com a licença de operação vencida desde setembro do ano passado, além de não emitir, há pelo menos quatro anos, os relatórios anuais do controle de abastecimento exigido pela Fepam. A assessoria de imprensa da Walmart, à qual o Maxxi pertence, emitiu nota em que afirma já estar tomando as providências exigidas pela Fepam para voltar a atender os clientes o quanto antes.
As medidas administrativas aplicadas pela Fepam, que, além da interdição, contam com uma multa de valor não divulgado, foram desencadeadas a partir do conhecimento pelo órgão de que, no último sábado,cerca de 20 motoristas ficaram empenhados após abastecer com gasolina comum no Maxxi.
Conforme o Walmart, um dos tanques do posto sofreu infiltração de água, devido ao excesso de chuvas da última semana. O tanque, afirma a nota, está isolado e sendo adequado, e os motoristas com os carros danificados receberam todo o atendimento.
Até agora, a única relação da interdição com o incidente de sábado é que, após o dano nos carros, a Fepam verificou a situação do posto no sistema interno do órgão, encontrando as licenças vencidas.
De acordo com o comandante do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, major Luiz Antônio Floresta, o batalhão esteve no local para registrar um termo circunstanciado, que será remetido ao Juizado Especial Criminal, com cópia para o Ministério Público Estadual.
_ Agora, é preciso protocolar a renovação da licença na Fepam e aguardar as exigências feitas pelo órgão para reabrir. Enquanto isto, o posto segue fechado _ explica o major Floresta.
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