PLURAL: comunicação, a arte de ser entendido

Suséli SantosPsicóloga

“Comunicação é a arte de ser entendido”. Esse trecho da frase do ator inglês Peter Ustinov, resume a essência da comunicação humana, visto que partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em coletividade. Parece simples, porém não é. A questão é que geralmente temos a necessidade de comunicar apenas o que queremos transmitir para outros. Desta forma, não pensamos em como o outro vai entender e interpretar o que falamos.

Entretanto, para que exista conexão entre a comunicação, ela deve compor vários elementos, não somente a fala extremamente correta, usando o vocabulário e a articulação das palavras, visto que para sermos bem entendidos é fundamental que tomemos a decisão de aprimorar a habilidade de comunicação de forma mais ampla. Precisa haver também conteúdo, eloquência na medida certa, veracidade no que se diz, gestual e expressões equilibrados e, principalmente, boas doses de emoções e sentimentos.

Esse conjunto de elementos podemos chamar de arte da comunicação, um dom exclusivamente humano, que pode ser aprendido a todo tempo da vida. Desta maneira, estimulamos e fortalecemos a conexão com outras pessoas em todas as esferas; individual, em grupos, nos relacionamentos, sua percepção de comunidade, suas habilidades e senso de pertencimentos ao mundo.

Sabemos que a comunicação é necessária em todas as áreas e momentos. Desta maneira, para conquistar conexões e conseguir fazer com que sua comunicação chegue a compreensão de quem está consumindo, você precisa transformá-la em algo objetivo, entendível e afetivo.

Parafraseando o livro “Falar bem é fácil” de Eunice Mendes, podemos destacar o seguinte:

“Nós nos comunicamos para sobreviver, para satisfazer os nossos anseios, para nos organizarmos em grupos e trocar informações, porque queremos participar dos acontecimentos, contribuindo com ideias e soluções que melhorem a nossa própria vida e a dos nossos semelhantes. Sem a comunicação, não haveria cultura nem memória, e o ser humano não teria história para contar”.

De certa forma, a comunicação rompe fronteiras e encurta as distâncias entre os seres humanos. O homem fala para desvendar, para evoluir, para abrir novos caminhos.

Desta forma, finalizo com o pensamento de Peter Ustinov: “Comunicar é bom, mas ser entendido é bem melhor.”

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