Infraestrutura deficiente, falta de pessoal e parque tecnológico defasado. Os três grandes problemas do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) foram levantados como prioritários durante a elaboração do Plano Diretor Estratégico (PDE), que foi apresentado nesta terça-feira. Assim como as deficiências, uma série de iniciativas e soluções pautaram a solenidade e prometem melhorar e ampliar o atendimento nos diferentes serviços do hospital em até 30%, ao longo dos próximos dois anos.
Enquanto parte das soluções começa a ser praticada, como a nomeação de mais profissionais, parte das melhorias ainda estão no papel e não há uma data para que comecem ser praticadas.
Para as questões da estrutura física do hospital, a Central de UTIs é uma das soluções: o prédio, que está sendo construído em cima do Pronto-Socorro, vai aumentar para 82 o número de leitos quando começar a funcionar, em 2016. Atualmente, o Husm conta com 42 leitos. Até o final deste ano, deve ser licitada a construção de uma nova Central de Laboratórios.
O projeto do prédio precisa ser aprovado, e o custo está entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões. As salas que hoje abrigam os leitos de UTI e os laboratórios devem passar por reformas e abrigar outros serviços, mas ainda sem prazo definido.
A construção de um prédio para suporte administrativo e acadêmico e outro para serviços assistenciais, de 5 mil metros quadrados cada, assim como a reforma no Centro Cirúrgico e nos laboratórios também estão previstas. Parte dos investimentos é do Programa Nacional de Reestruturação de Hospitais Universitários (Rehuf) e o restante será incluído no orçamento.
Mais funcionários
Outro impasse vivido pelos profissionais e sentido diariamente pela comunidade é a falta de pessoal _ problema que, garante a administração, está sendo resolvido com a nomeação dos aprovados no último concurso. Nos dois últimos meses, 400 profissionais já foram chamados e, em novembro, mais 150 devem ser nomeados.
Os novos profissionais devem ajudar nos serviços prestados atualmente pelo hospital que, de acordo com a superintendente, devem ser ampliados em até 30%, nas diferentes áreas, nos próximos dois anos.