Bárbara Toledo Flores, 7 anos, e um primo de 6 anos estavam com familiares quando foram para uma parte mais funda do rio. Os dois se afogaram, mas o menino foi resgatado com vida e levado para atendimento médico e não corre risco de morte. Bárbara estava desaparecida desde a noite de domingo, porém, foi encontrada sem vida na manhã desta segunda-feira.
Durante o programa F5, na CDN, o comandante do 4° Batalhão de Bombeiros de Santa Maria, José Carlos Sallet, reforçou alguns cuidados que devem ser tomados pelos banhistas:
– Não devemos nunca procurar um balneário que não está assistido por um guarda-vida, nem entrar em um manancial que não conhecemos a profundidade e as questões de segurança, principalmente quando envolve a presença de crianças. Com crianças de 10 a 11 anos, em especial aquelas que não sabem nadar, devemos sempre estar a uma distância de um braço de distância, no máximo. Não entrar com a água acima da cintura e se deslocar para longe da margem também deve ser evitado.
A região central do Estado conta com 10 balneários públicos e, segundo o comandante, ainda não foi definido qual será o efetivo a disposição nos locais, o que se sabe é que o pessoal diminuiu em relação ao ano passado.
– Na área central do Estado são 10 balneários públicos, e ainda não sabemos quando virão para a região. O número está bem enxuto este ano, diminui em relação ao ano passado, mas ainda não sabemos quantos serão.
Outras cuidados apontados por Sallet é não ingerir bebidas alcoólicas ou comer refeições pesadas antes de entrar na água. O comandante também orienta que somente pessoas com devido treinamento podem tentar resgatar quem estiver se afogando
– Quando presenciamos alguém se afogando não devemos entrar, porque podemos virar uma nova vítima. Quem não tem o treinamento não deve entrar. Devemos jogar objetos flutuantes, como madeira, câmara de pneu ou corda, para essa pessoa conseguir se segurar. O que deve ser feito é chamar o socorro especializado, ligar para o 193. As pessoas se afogam na tentativa do auto-salvamento. Elas cansam de bater as pernas e braços, e, em determinando momento, acabam submergindo. Havendo um objeto que flutue minimamente, o afogamento é evitado – afirmou.
Cuidados
Procurar balneários com guarda-vidas civis ou militares
Não deixar crianças sozinhas na água. Estar (um adulto) a um braço de distância no máximo
Não ingerir bebidas alcoólicas e não comer refeições pesadas pouco antes de entrar na água
Não se deslocar para longe da margem e não entrar quando a água estiver acima da cintura
Ao presenciar um afogamento
Acione o 193. Somente pessoas com treinamento especializado podem prestar socorro
Jogue objetos flutuantes (madeira, câmaras de pneus, cordas, etc.) para a pessoa se segurar