O arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar Brustolin, e o bispo emérito Dom Hélio Adelar Rubert, estão no Vaticano desde a última segunda-feira em visita ao Papa Francisco. O cumprimento de agenda é uma obrigação dos bispos que devem, a cada cinco anos, informar ao pontífice sobre os trabalhos conduzidos nas dioceses. São 23 bispos e arcebispos do Rio Grande do Sul representando as quatro arquidioceses e as 14 dioceses do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que estão em Roma. Além de Dom Leomar e Dom Hélio, o padre Silvio Jorge Mazzarolo, administrador diocesano de Cruz Alta, também está presente.
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Nesta quinta-feira, em conversa que durou cerca de duas horas, eles falaram com o Papa sobre a guerra na Ucrânia, a sinodalidade (termo que significa “caminhar juntos”), o Pacto pela Educação e assuntos relacionados à América Latina e ao Brasil.
– Foi um encontro muito especial. O papa tem uma lucidez, uma profundidade que todos conhecemos e uma cordialidade de irmão. Ficamos impressionados com o carisma do papa Francisco. O santo padre confirmou nossa missão de bispos e nos orientou como um pai orienta seus filhos. Ele comentou que conhece o Rio Grande do Sul. Para nós, ficou uma experiência profundamente espiritual. O encontro nos fortaleceu para continuar exercendo a missão numa realidade plural e complexa que todos conhecemos – declarou dom Leomar.
Dom Leomar apresentou trabalho da diocese em encontro com o Papa Francisco no Vaticano. Foto: Arquidiocese de Santa Maria (divulgação)
A visita ao Vaticano termina oficialmente nesta sexta-feira. Ao longo da semana, o grupo cumpriu uma agenda extensa, que começou com uma missa na Basílica de São Pedro. A viagem, que precisou ser cancelada em função da pandemia, ocorre dois anos depois da data marcada inicialmente, em 2020.