Conforme o médico Alexandre Garcia Rossi, em razão dos valores da tabela do SUS não cobrirem os custos e da falta de repasse de recursos pela prefeitura, há seis meses ele tem de bancar o serviço com dinheiro do próprio bolso.
Tenho catarata, agora eu ia fazer cirurgia. Mas não vai ser mais na clínica, porque ela vai fechar lamentou o porteiro aposentado Walter Goulart de Oliveira, 73 anos, um dos presentes no protesto.
A secretária da Saúde, Vania Olivo, conversou com o grupo. Segundo ela, a responsabilidade pelo serviço é do Estado. No entanto, o município pretende assumir a gestão plena em oftalmologia. Para isso, é preciso que a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) autorize a mudança. O tema entrará na pauta da CIB em 18 de fevereiro. Se conseguir assumir a gestão, o município deverá licitar o serviço. Enquanto isso, Vania se comprometeu em verificar a possibilidade de a prefeitura repassar R$ 30 mil por mês para a clínica.
Outra saída para manter a demanda de 850 consultas e 150 procedimentos por mês na cidade é tentar ampliar o número de atendimentos em Faxinal do Soturno e no Hospital Universitário.