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OPINIÃO: Hospital Regional, mudez e apatia

Sergio Blattes

Completará um ano, no próximo dia 16 de dezembro, que o Diário publicou a seguinte notícia: “Muita expectativa girava em torno da passagem da alta cúpula da política nacional e estadual por Santa Maria na manhã desta sexta-feira. Principalmente, quanto à vistoria ao Hospital Regional. Na prática, acabou sendo uma visita muito mais política do que técnica. Pouco se avançou em relação ao que já havia sido anunciado em outubro deste ano, pelo secretário João Gabbardo, ao Diário, sobre como deve ser o funcionamento do hospital. A estrutura que começou a ser planejada em 2003, a ser erguida em 2010, foi concluída e entregue neste ano, tem previsão de abertura para até junho do ano que vem.” 

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Na oportunidade, presentes ao ato estavam o atual prefeito, Jorge Pozzobom, o prefeito da época, José Farret, os ministros do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, e da Saúde, Ricardo Barros, o governador, Sartori, e os secretários de Estado da Saúde, João Gabbardos e da Segurança Pública e ex-prefeito, Cezar Schirmer.

Na oportunidade, segundo a reportagem do Diário, o secretário de Estado da Saúde, João Gabbardo, teria dito que “o Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, será o gestor operacional do complexo, enquanto o Sírio-Libanês, de São Paulo, e o Moinhos de Vento, da capital gaúcha, estão responsáveis pela fase atual, que é de planejamento e pré-projeto para a abertura do hospital, que inclui o levantamento dos equipamentos e do quadro de funcionários necessários para iniciar a operação. Segundo Gabbardo, a previsão de abertura do hospital está mantida para o primeiro semestre de 2017, mas ainda não há data. O começo da operação deve ser com cerca de 50 leitos, aumentando gradativamente com o tempo”.

A previsão do começo de operação parcial, com cerca de 50 leitos, seria para o final do primeiro semestre de 2017, com contrato por 10 anos, renovável por mais 10.

O acima dito pode ser confirmado acessando a matéria do Diário.

De lá para cá, nada do anunciado aconteceu e não houve qualquer manifestação de preocupação ou de explicação de quaisquer das autoridades que deveriam ser responsáveis por colocar em funcionamento o hospital.

A mudez das autoridades é acompanhada pelo silêncio dos inocentes que continuam a penar na busca de leitos. Para a situação ficar pior (Tirica não tinha razão, quando dizia que pior não fica), está anunciado o fechamento da maternidade da Casa de Saúde.

E tudo isso rodeado por um silêncio de cemitério. Não ouvi as forças vivas tomarem posição, não escutei qualquer cobrança das autoridades.

A cidade parece um doente terminal, não reclama, apenas geme sob cuidados paliativos.

Acorda, Santa Maria!


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