Artigo

OPINIÃO: Crise de bom senso. Será que tem solução?

Ruy Giffoni

Gosto muito dos ditados populares e um deles diz: “Nem tanto ao céu nem tanto à terra”.  A melhor solução fica no meio do caminho. Vivemos uma Crise Econômica.
Crise Financeira
Crise Moral
Crise Política
Crise na Família
Crise na Educação
Crise na Saúde
Crise na segurança
Crise Existencial.

Traduzindo, vivemos em crise. E o que devemos fazer para sair de todas essas crises? Em primeiro lugar, estabelecer prioridades. Quais crises dependem de minhas soluções.

Tive uma grande professora (Enia Cavichiolli) que dizia: “quando um problema não tem solução, solucionado ele está”, e, quando a solução não depende de nós, também está solucionado.

Precisamos nos preocupar com o que podemos resolver. Uma forma de demonstrar isso é não ficar chorando pela crise econômica que não posso resolver, mas posso me dedicar à crise financeira, cortando despesas, mudando hábitos, trabalhando mais.

Ficar sentado esperando que uma solução caia do céu não vai dar certo. Como dizia Einstein, “fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente é coisa para louco.”

Neste momento, deve entrar em pauta o bom senso. Estamos radicalizando as posições. Para chegarmos a uma nova sociedade, precisamos abrir mão de conceitos já consolidados. Se todos cederem um pouco, conseguiremos criar uma nova sociedade que terá o lado bom de todos o sistemas.

Vamos juntar o lado bom do capitalismo (liberdade e possibilidade de crescimento individual) com o lado bom do socialismo (crescimento coletivo e responsabilidade social).

Vamos unir os pensamentos progressistas com conservadores, sem esquecer os alicerces.

Construção sem alicerces e fundações profundas caem facilmente. Precisamos repensar todas as relações em que estamos envolvidos.

Retomar o conceito que educação se dá na família, e não na escola, esta servindo para levar instrução e complementar a educação familiar.

Na política, o voto é nosso maior instrumento de seleção, precisamos acompanhar nossos representantes e, se eles nos decepcionarem, não votar novamente nos mesmos.

Precisamos desenvolver um novo modelo econômico. Talvez um capitalismo social pleno e eficiente para acompanhar o surgimento do novo homem do século XXI.

Ou nós conseguimos unir o capital e o trabalho, ou terremos anos muito difíceis pela frente.   

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