Nova assembleia tentará mudar estatuto do Clube Caixeiral

Deni Zolin

Nova assembleia tentará mudar estatuto do Clube Caixeiral

Depois de ter tido a assembleia suspensa pela Justiça em dezembro, o Clube Caixeiral promoverá o encontro nesta quarta (8), às 14h, no Pulse Coworking, em anexo à Fadisma. Na assembleia, será discutida uma reformulação do estatuto, pois atualmente ele prevê que haja no mínimo 50 pessoas para a realização das discussões e votações. Porém, o Caixeiral tem pouco mais de 20 associados em situação regular, pagando mensalidades em dia e com direito a voto.

A mudança do estatuto é uma das etapas de um processo de reestruturação que está sendo feito para permitir que seja eleita uma nova diretoria para assumir o clube, com menos cargos. Atualmente, a gestão está a cargo do escritório Francini Feversani & Cristiane Pauli Administração Judicial, que foi nomeado pela Justiça para gerir o Caixeiral porque o mandato da antiga diretoria já havia chegado ao fim. Caso seja mudado o estatuto e, futuramente, eleita uma nova diretoria, é possível que ela assuma o comando do clube no lugar do escritório de administração judicial.

E será a nova diretoria que vai decidir o futuro do clube e do prédio de sua sede, que teve parte do telhado desabado em fevereiro de 2018, quando o edifício foi interditado. Em 2022, a administração judicial chegou a um acordo com a prefeitura para que o município removesse o restante do telhado e colocasse tapumes na calçada para isolar o prédio e não haver risco aos pedestres. O trabalho foi concluído, a um custo de R$ 300 mil, que futuramente o clube terá de pagar ao município.

Antes da administração judicial assumir o clube, a antiga diretoria estava negociando a venda do prédio do Caixeiral, mas não chegou a ser fechado o negócio. Cogitava-se que o clube valeria R$ 8 milhões à época. Um dos interessados seria um grupo de empresários de Porto Alegre, mas não se sabe se seria para construir uma loja ou um shopping no local. Se o prédio for alugado ou vendido, precisarão ser mantidas a fachada e as escadarias, que são tombadas pelo patrimônio histórico e não podem ser demolidas.

Se uma nova diretoria assumir o clube, terá de definir se conseguirá reconstruir o telhado e reformar o prédio ou se vai vendê-lo ou alugá-lo para outro dono fazer a reconstrução.

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