Nova tenda da Kiss é instalada provisoriamente para vigília na Praça Saldanha Marinho

Redação do Diário

Nova tenda da Kiss é instalada provisoriamente para vigília na Praça Saldanha Marinho
Foto: Dilvugação

Na manhã desta sexta-feira (26), foi montada a nova tenda de familiares de vítimas e sobreviventes da boate Kiss, localizada na Praça Saldanha Marinho. A estrutura é provisória e foi colocada no local para a vigília que está marcada para ocorrer neste sábado (27), em alusão aos nove anos e sete meses da tragédia.

A vigília ocorre das 8h da manhã até 13h. Esta é a primeira realizada no local depois da flexibilização dos protocolos impostos pela pandemia de Covid-19.

– É uma retomada dessas atividades de rotina da Assossiação, que os familiares se reúnem na tenda para passar um tempo juntos, conversar. Habitar aquela tenda que é um espaço público importante não só para nós, como para a cidade – relata Gabriel Rovadoschi Barros, sobrevivente da tragédia e presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

A tenda antiga foi retirada em junho deste ano, para dar espaço a nova estrutura que deve ficar pronta em setembro. Já a primeira tenda foi montada no dia 2 de abril de 2013, com fotos das 242 vítimas fatais da tragédia. O acúmulo de poeira e folhas resultou no apodrecimento na parte superior das colunas que sustentavam o abrigo, o que implicou na substituição do material. O banner alocado na tenda foi substituído em 2020, por meio de uma doação da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm).

Caso Kiss

Incêndio em 27 de janeiro de 2013 deixou 242 pessoas sem vida e 636 feridas. Foto: Germano Rorato (Arquivo Diário)

O incêndio aconteceu em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Em uma das músicas, Luciano, que era rodie (um ajudante da banda), acendeu um fogo de artifício e o entregou a Marcelo, que era o vocalista da Banda Gurizada Fandangueira. As faíscas do artefato deram início às chamas que causaram a maior tragédia da história gaúcha.

O julgamento do processo foi transferido para a Capital por decisão do Tribunal de Justiça. Inicialmente, o desaforamento (troca de cidade) foi concedido a três dos quatro réus: Elissandro, Mauro e Marcelo. Luciano foi o único que não manifestou interesse na troca (o júri chegou a ser marcado em Santa Maria) mas, após o pedido do MP, o TJ determinou que ele se juntasse aos demais. O júri que condenou os quatro réus ocorreu no Foro Central 1, em Porto Alegre.

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