Saúde

No verão, risco de acidentes com animais peçonhentos aumenta

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No verão, o risco de acidentes com animais peçonhentos aumenta. Entre esses bichos, estão os escorpiões e as abelhas. Em Santa Maria, moradores do Residencial Zilda Arns sentem-se ameaçados pelos escorpiões. No dia 23, Mariany Vitória Dias, oito anos, foi picada na barriga por um escorpião preto. Ela tomava banho e não percebeu a presença do animal, que estava na toalha. Para a sorte da criança, a espécie tem veneno com baixa toxidade. Mariany recebeu atendimento médico e passa bem, conforme o irmão, Rian Felipe Dias Ferraz, 14.

Para o responsável pelo setor de Vigilância Ambiental em Saúde do município, o médico veterinário Carlos Flávio Barbosa Silva, o aparecimento desses animais no residencial não configura uma infestação.

Entulhos, como restos de construção, podem servir de abrigo a esses aracnídeos. Já o lixo doméstico a céu aberto, jogado em terrenos baldios, atrai baratas, prato preferido dos escorpiões. A solução para afastar os animais, segundo o veterinário, é limpar terrenos e pátios.  

 Abelhas atacaram moradores da Vila Maringá




Convênio da Apismar com o município encerrou-se em 2014

Na Vila Maringá, as abelhas é que causaram transtorno. Instaladas em um sofá velho abandonado em um campo, abelhas atacaram na quarta-feira passada 10 pessoas de casas próximas, um cavalo e um cachorro. Os moradores passam bem. O cavalo e o cachorro precisaram de atendimento veterinário.

– O cavalo deve ter batido no sofá, e as abelhas se assustaram. Eu fui picado no rosto e na perna. O cavalo levou mais de mil picadas – conta o morador Elisandro Fontoura, 29 anos.

Fontoura contatou os bombeiros. Como resposta, ouviu que a guarnição não tem os equipamentos para a retirada de enxames. Resultado: os moradores pagaram R$ 20 para um apicultor levar os insetos dali.

Até 2014, o município tinha um convênio com a Associação dos Apicultores de Santa Maria (Apismar). Por meio da parceira, a entidade recebia verba da prefeitura e removia enxames sem custos para o morador. Em três anos, 550 enxames foram recolhidos. No ano passado, sem previsão de recurso para a renovação do serviço, o convênio foi encerrado. No entanto, o município quer retomá-lo antes de março. De acordo com o secretário em exercício de Desenvolvimento Rural, Antoniangel Zanini, o valor proposto para a parceria é de um total de R$ 22 mil para os próximos três anos.

Enquanto não houver convênio, quem tiver problemas com abelhas perto da residência terá de contatar por conta um apicultor. O preço é salgado: pode chegar até R$ 150, dependendo do tipo de trabalho necessário para a retirada do enxame.

Contatar os bombeiros pelo 193 é outra alternativa. O comandante do 4º Comando Regional de Bombeiros, tenente-coronel Luis Marcelo Gonçalves Maya, ressalta que negar atendimento a esse tipo de ocorrência não é orientação da corporação.

– As pessoas podem continuar ligando para o 193. O que não conseguimos fazer é capturar enxames. Quem faz isso é apicultor. Quando vamos sem apicultor, o enxame, caso coloque em risco a segurança dos moradores, é exterminado – explica.

Em caso de extermínio, o custo com a compra de veneno é do morador.

SAIBA MAIS
– Animais peçonhentos são os que produzem ou modificam algum veneno e poss"

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