Corpo de Gildinho, fundador de Os Monarcas, é velado em Erechim

O corpo de Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, está sendo velado neste domingo (12), no CTG Sentinela da Querência, em Erechim. Amigos, fãs, familiares e colegas da música tradicionalista comparecem ao local para dar o último adeus ao fundador do grupo "Os Monarcas", que marcou gerações com sua contribuição à cultura gaúcha. O sepultamento ocorrerá às 17h, no Cemitério Municipal de Erechim.


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Gildinho faleceu aos 82 anos no sábado (11), às 17h15min, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, após lutar por mais de 20 anos contra o câncer. A doença, diagnosticada inicialmente na tireoide, apresentou recorrências ao longo dos anos, mas nunca impediu o músico de seguir nos palcos e na liderança de "Os Monarcas", grupo que ele fundou em 1972.


Reconhecido como um dos maiores ícones da música tradicionalista, Gildinho liderou "Os Monarcas" ao longo de uma trajetória marcante, que incluiu 50 discos lançados, dez discos de ouro e prêmios importantes, como o extinto Prêmio Sharp e quatro edições do Prêmio Açorianos. Ele também foi homenageado como patrono da Semana Farroupilha, recebeu o Troféu Guri, do Grupo RBS, e foi agraciado com a Medalha do Mérito Farroupilha pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.


Recentemente, durante uma internação para tratar dores ósseas e sangramentos, foi identificado um tumor na próstata, agravando sua condição de saúde. Mesmo enfrentando tantas dificuldades, Gildinho deixou um legado inestimável para a música regional gaúcha, consolidando "Os Monarcas" como um dos grupos mais respeitados no cenário tradicionalista.

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Rafael Menezes

rafael.menezes@bei.net.br

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