Tragédia em Santa Maria

MP se reuniu com advogado da empresa dona do prédio da Kiss

O encontro entre o promotor Maurício Trevisan e o advogado da empresa proprietária do prédio da Boate Kiss, Paulo Henrique Correa da Silva, ocorreu nesta quarta-feira às 10h, na sede do Ministério Público (MP), em Santa Maria.

O objetivo da promotoria era saber como está o processo de remoção dos materiais e limpeza do prédio. No ano passado, uma análise em laboratório detectou a presença de pelo menos 200 substâncias tóxicas, 17 delas cancerígenas.

Em março deste ano, o Instituto Geral de Perícias (IGP) afirmou que os gases tóxicos já haviam se dissipado e somente a poeira ainda poderia ser prejudicial. Peritos do instituto estiveram no interior do prédio em 11 de março e coletaram materiais que foram preservados para posterior análise e perícia. Foram recolhidos partes do gesso que revestia o teto da casa noturna, da lã de vidro que separava essas placas e também materiais de revestimento do palco.

Um dos entraves para a limpeza do prédio era a restrição judicial para a coleta de amostras que seriam usadas no processo criminal, mas o juiz Ulysses Louzada já liberou o local. A empresa espera uma liberação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para o início dos trabalhos. A estimativa é que até o fim deste mês o projeto seja liberado pelo órgão ambiental.

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