Investigação 

Morte de bebê de um ano será investigada em Santa Maria

Cassiano Cavalheiro

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A morte de uma bebê de um ano será investigada pela Polícia Civil de Santa Maria. A delegada Luiza Souza, que responde pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), abriu inquérito ontem para apurar o caso. A investigação teve como ponto de partida uma denúncia feita por uma conselheira tutelar, que, segundo a delegada, informou a Justiça sobre a morte da bebê.

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A criança teria chegado sem vida ao Pronto-Atendimento (PA) do bairro Patronato na manhã da última segunda-feira. De acordo com a delegada Luiza, após os profissionais do PA constatarem que a criança estava morta, o corpo foi liberado para a cerimônia fúnebre. O fato de a criança ter chegado sem vida ao PA foi o que chamou a atenção das autoridades.

– Como a bebê chegou sem vida ao local, a praxe seria o hospital chamar a Brigada Militar ou a Polícia Civil para fazer um boletim de ocorrência e verificar a necessidade de realizar um exame de necropsia, que pode indicar a causa da morte. Porém, o corpo foi liberado sem esse procedimento – conta a delegada.

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No meio da tarde de segunda-feira, a delegada foi avisada sobre o fato, e a conselheira tutelar que teria informado a Justiça do caso questionou a causa da morte à delegada.

Por esse motivo, a Polícia Civil precisou interromper o velório da criança para recolher o corpo e levá-lo para fazer a necropsia. De acordo com a delegada, os pais da criança colaboraram e compreenderam a necessidade da realização do exame para a abertura do inquérito que vai apurar a causa da morte da bebê.

Conforme o relato da conselheira tutelar à delegada, os pais da menina teriam ido a uma festa no domingo à noite e teriam levado a criança. Segundo eles, a menina estava bem, saudável e brincando. No dia seguinte, ao acordar, o casal teria verificado que a criança estava sem vida e teria levado o corpo ao PA alegando não saber o que havia acontecido.

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– No PA, os profissionais constataram que a bebê apresentava rigidez cadavérica, o que significa que a criança já estava sem vida há mais de três horas, em princípio – explica Luiza.

Conforme a delegada, o inquérito foi aberto com o ob"

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