Diário nos Bairros: Eleições 2016

Moradores do Noal querem ruas em melhores condições

Lizie Antonello

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P ara quem mora na maioria das vias do bairro Noal, sair de casa para trabalhar, estudar ou outro compromisso é um desafio constante. Isso porque as ruas de calçamento têm pedras soltas, e as vias de chão batido – que são a maior parte – estão cheias de buracos.

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Foto: Arte DSM

– Faz 17 anos que tem esse problema na rua. Já tivemos várias promessas só que, até então, nunca foi resolvido – conta o funcionário público estadual Diego Goulart, 34 anos. A rua em que ele mora, a Júlio do Canto, é exemplo dos transtornos vividos pelos moradores. No trecho da via em que o calçamento acaba, tem um amontoado de pedras soltas que torna a passagem quase impossível para veículos e pedestres. Até o serviço básico de coleta de lixo sofre os efeitos do péssimo estado do local. Em seguida, a rua passa a ser de chão batido. Segundo os moradores, não há rede de esgoto pluvial no trecho (para água da chuva), o que causa alagamentos nas residências e mais danos na rua. Goulart disse que já ouviu reclamações até do motorista do transporte escolar, que ameaçou não entrar mais na rua porque já teve pneus furados por causa da precariedade da via.

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Moradores de outras ruas do Noal passam ainda pelo transtorno da falta de qualquer tipo de calçamento. É que apenas as principais vias que cortam o bairro no sentido leste-oeste são asfaltadas. Mesmo assim, uma delas, a Coronel Niederauer, também é motivo de reclamações pelos constantes problemas no pavimento. 

Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS

– Prefeito não é para ficar dentro do gabinete. Empregado precisa de observância – disse o aposentado Argemiro Almeida, 74, se referindo à má qualidade do serviço de tapa-buracos na cidade.Saindo das vias principais e percorrendo as ruas das vilas Lídia, Natal e Arco Íris, a situação piora. Se não é a buraqueira, é a poeira o motivo das queixas dos habitantes. Quem mora nas vilas que ficam a leste do muro que divide o bairro têm certa tranquilidade ao trafegar já que o calçamento está em bom estado de conservação.

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Sem calceteiros no quadro de servidores, a prefeitura terceiriza o serviço nas ruas de calçamento irregular. Uma licitação está em andamento para definir a próxima empresa que prestará o serviço. Já o asfaltamento é feito pelo município com recursos do orçamento ou obtidos por meio de financiamento. As ruas do Noal não estão no cronograma da prefeitura a curto prazo. O Noal surgiu oficialmente em 2006 com o desmembramento do bairro Patronato. É sede da 6ª Brigada de Infantaria Blindada do "

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