Assalto na Fernando Ferrari

Jovens que evitaram assalto buzinando foram vítimas de cuidadores de carros em Santa Maria

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As três jovens assaltadas, na madrugada de quinta-feira, na Avenida Fernando Ferrari, em Santa Maria, foram vítimas de três jovens que se identificaram como guardadores de carros.

Na manhã desta sexta-feira, o Diário conversou com uma das garotas, de 24 anos, que relatou como ocorreu o assalto. Segundo a jovem, nenhuma das amigas se deu conta que se tratava de um assalto até que os ladrões invadiram o carro. O crime só não foi consumado porque a motorista conseguiu buzinar, e os bandidos saíram correndo.

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Diário de Santa Maria — O que vocês faziam no local às 3h?
Vítima — Nós já havíamos saído de um bar e tínhamos ido a uma lancheria para comer antes de ir para casa. Deixamos o carro em frente à lancheria.

Diário — Em que momento aconteceu o assalto?
Vítima — Quando a gente atravessou a rua, dois cuidadores de carro nos pediram umas moedas. Minha amiga entrou no carro para procurar e deixou a porta aberta. Foi, então, que ele começou a empurrá-la, tentando entrar no carro.

Diário — Eles diziam alguma coisa?
Vítima — Não. Um deles empurrava e tentava sentar no colo da minha amiga. Ele mandava ela ligar o carro e sair. Ela tentou ligar, mas estava tão nervosa que não conseguiu. Aí ele colocou uma faca na nuca dela. Minha outra amiga, que estava na carona, viu e tentou sair do carro para pedir socorro. Chegaram mais dois caras e agarraram ela. Ela conseguiu se desprender e saiu correndo, gritando por socorro. Neste momento, a que estava na direção conseguiu apertar a buzina com o joelho, e os três rapazes fugiram.

Diário — Eles ameaçaram vocês?
Vítima — Não. Na verdade, eu acho que eles nem me viram, porque eu estava atrás. Para as outras, eles só mandavam que entrassem no carro logo e arrancassem com o carro. Eles não diziam para onde queriam ir, nem disseram, em momento algum, que era um assalto. Acho que foi por isso que demorei para entender o que estava acontecendo.

Diário — Eles levaram alguma coisa?
Vítima — Eles levaram a bolsa e o celular de uma das minhas amigas (a motorista).

Diário — Como vocês perceberam que era um assalto?
Vítima — Demorou para cair a ficha. Não percebemos que se tratava de um assalto. Ficamos bastante assustadas. Nós costumávamos deixar o carro no estacionamento, mas, como estava lotado, deixamos em frente à lancheria. Em nenhum momento imaginamos que pudesse acontecer algo desse tipo.

Diário — Quem chamou a Brigada Militar?
Vítima — Umas pessoas, que também estavam saindo do bar, nos ajudaram. Conseguimos chamar a polícia, mas os assaltantes já haviam fugido. Fomos até a delegacia para registrar ocorrência e, depois, fomos para casa.

Diário — Vocês conseguiram recuperar a bolsa?
Vítima — Sim. Por volta das 4h, os policiais nos ligaram dizendo que haviam localizado dois dos suspeitos. Nós voltamos à delegacia e fizemos o reconhecimento deles. Conseguimos recuperar a bolsa e o celular da minha amiga.

Diário — Como vocês reagiram após o assalto?
Vítima — Minha amiga, que estava dirigindo, ficou muito nervosa e disse que não quer mais sair à noite. Ela ficou com tanto medo que não conseguiu ficar sozinha em casa e eu fui "

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