Terminou há pouco, o julgamento do primeiro Tribunal do Júri deste semestre em Santa Maria. Depois de cinco horas, Alifer da Silva Farias, 20 anos, foi responsabilizado pela morte do adolescente Dian Luca dos Santos Soares, assassinado em 2015 após uma briga.
Farias foi condenado a 13 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado (motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima). Ele foi preso em flagrante no dia do assassinato, que aconteceu em 18 de abril daquele ano. A Defensoria Pública, que defende o réu, pretende recorrer da decisão.
– Não resta muito o que fazer, pois é muito difícil reverter esse tipo de condenação. Vou tentar apenas reduzir um pouco a pena – afirmou a defensora Valéria Brondani.
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O CRIME
Dian Luca foi morto na Rua Ângelo Uglione quando fugia de uma briga. Na época, testemunhas relataram que ele e outros três jovens teriam se envolvido em uma confusão na Rua Venâncio Aires, a duas quadras do local do crime. O grupo teria descido até a esquina com a Rua André Marques e entrado na Ângelo Uglione, onde Dian Luca foi baleado.
Próximo ao corpo de Dian Luca foi encontrado um facão. Na época, a conclusão da investigação policial era de que a briga foi motivada por uma rixa entre garotos de bondes rivais.
Na noite do crime, Jucimar dos Santos Soares, mãe de Dian Luca, contou ao Diário que o filho estava de castigo porque estava indo mal na escola. Naquele dia, ele tinha pedido para sair com uma amiga, e ela autorizou. O garoto era o caçula de cinco filhos e estudava na Escola Estadual Padre Rômulo Zanchi.