Saúde

Hospital de Caridade conta com novo aparelho na luta contra o câncer

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O Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo de Santa Maria tem um novo aliado no tratamento contra o câncer para pacientes da região central do Estado. Desde fevereiro, a Clínica de Radiologia conta com um novo acelerador linear. Mais moderno, o equipamento permite analisar microscopicamente a quantidade certa de radiação necessária para combater o câncer. O tratamento promete não afetar partes do corpo que estejam saudáveis.

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Essa é a primeira vez que esse tipo de aparelho é disponibilizado em um hospital no interior do Rio Grande do Sul. De acordo com Adriano Teston, médico rádio-oncologista do Caridade, cada parte do corpo humano pode suportar uma quantidade específica de radiação – e os níveis são estipulados por tabelas internacionais padronizadas.

O grande benefício desse novo acelerador linear é a possibilidade de fazer o tratamento de radioterapia combinando a chamada intensidade conformal tridimensional com a intensidade modulada. A primeira permite enxergar melhor os órgãos para localizar com maior eficácia o local afetado pelo câncer. A segunda permite uma precisão muito maior da radiação no local onde está o tumor. Para o paciente, isso significa menos efeitos colaterais em órgãos saudáveis e maior eficácia no combate ao tumor.

Além disso, o acelerador também integra as informações clínicas do paciente em um sistema próprio de gerenciamento, que monitora as doses de radiação. Segundo Teston, isso aumenta a segurança do paciente.

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Conforme o gestor administrativo da Clínica de Radioterapia do Caridade, Pablo Mezzomo Neubaurer, uma média de 40 pacientes pacientes usufrui do tratamento mensalmente. Conforme Teston, a pessoa precisa ser encaminhada por um médico e, na clínica, submeter-se a outros exames.

O tratamento só é oferecido a quem pagar pelo serviço ou por meio de convênios (Unimed, IPE e Fusex). Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), só são atendidos pacientes encaminhados pelo Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), que não conta com a tecnologia, quando a instituição universitária não conseguir suprir a demanda. 

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