Teorias boas, mas a prática...

Especialistas apontam soluções para a contêr a violência que ainda não foram colocadas em prática

Gabriela Perufo e Maurício Araujo

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Apesar de o mês de março ter se encerrado com um recorde de homicídios e abril ter começado com mais dois crimes do tipo, as autoridades reafirmam que seguem atuando rigorosamente. Mesmo com ação dos poderes públicos, polícias e autoridades, existem soluções apontadas por especialistas que ainda não foram colocadas em prática. Se é verdade que sobram soluções teóricas, também é verdade que faltam iniciativas práticas e operacionais para frear os índices de violência na cidade.

Para o professor Eduardo Pazinato, que coordena o Núcleo de Segurança Cidadã da Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma), as soluções para a violência, não só para homicídios, mas também para outros crimes, devem ser articuladas por todos poderes, e todas as ações precisam ser integradas.

Conforme sugere o professor, entre as ações, há dois exemplos que poderiam funcionar em Santa Maria: primeiro, a implementação de uma delegacia especializada em homicídios, a exemplo de outros municípios gaúchos. Com a delegacia especializada, as investigações poderiam ter resultados mais rápidos (outra forma de reduzir a violência, conforme as pesquisas). Passo Fundo inaugurou sua delegacia especializada em dezembro de 2013, e os resultados já são positivos em 2014: redução de quase 50% dos homicídios, além de 90% de resolução dos casos.

O segundo exemplo de solução seria a criação de uma secretaria municipal de Segurança Pública, além da elaboração de um diagnóstico da violência na cidade como primeiro passo para outras iniciativas integradas.
- Santa Maria sofre com a falta de uma secretaria de segurança e com ausência de ações operacionais do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), que está parado - alerta Pazinato.

O Diário ouviu autoridades sobre sugestões feitas pelo especialista. Confira abaixo o que dizem Pazinato e outros envolvidos com o tema. A reportagem tentou contato com o deputado estadual Valdeci Oliveira, que, na segunda-feira, reuniu-se com representantes da Brigada Militar, do Batalhão de Operações Especiais e da Polícia Civil para discutir a segurança na cidade, mas, até o fechamento desta edição, ele estava em reuniões.



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