Três dias após uma briga generalizada que envolveu jovens e adolescentes próximo à Escola Augusto Ruschi, na Cohab Santa Marta, bairro Juscelino Kubitschek, região oeste de Santa Maria, a escola se manifestou sobre o caso, pois a confusão envolveu alguns alunos da instituição.
Segundo a diretora, Maria Antonieta Pistoia Guimarães, a instituição está tomando as providências cabíveis para punir a má conduta dos alunos envolvidos na briga na saída da escola na tarde da última sexta-feira.
A educadora, que não descarta a expulsão dos alunos, afirma que os professores não sabiam que haveria uma briga na saída daquele dia.
– Se soubéssemos, não teríamos permitido a saída do aluno sem um responsável. Sempre que ficamos sabendo de alguma briga, o procedimento que adotamos é avisar um responsável para que venha buscar o aluno, ou, ainda, os próprios vice-diretores se dispõem a dar carona para que o aluno chegue em casa em segurança – assegura Maria Antonieta.
Ainda na sexta-feira, o pai de um jovem de 15 anos que ficou ferido com golpes de facão na cabeça e no braço acusou a escola de ter sido negligente afirmando que os professores sabiam que haveria briga e que não o avisaram. Porém, ontem, ele reconheceu que a escola não sabia de nada, pois o filho não havia comunicado sobre uma ameaça de briga.
– Ele pediu o telefone da escola emprestado para me avisar sobre a briga, mas não falou nada para os professores – revela o pai do estudante que frequenta a escola desde as séries iniciais.
Conforme a diretora, o jovem ferido é um bom aluno e só teria se envolvido na confusão para defender a irmã, que estuda na 6ª série e estaria sendo perseguida por colegas. Intriga que, segunda a educadora, teve início em um grupo do WhatsApp.
– Tentamos agendar reunião com os pais dos alunos que faziam parte do grupo, mas a briga acabou acontecendo antes – lamenta a educadora.