Só daqui um ano deve ficar pronto o projeto e será conhecido o valor da obra para poder licitá-la. Foto: Deni Zolin, 10/02/22
Uma empresa de Pinhais (PR) apresentou o menor preço e ficou em 1° lugar na licitação para a realização do projeto executivo para futura duplicação da Faixa Nova de Camobi (RSC-287). A Engemin Engenharia e Geologia cobrou R$ 1,548 milhão, enquanto a Ecoplan Engenharia, de Porto Alegre, apresentou R$ 1,582 milhão, e a STE, de Canoas, R$ 1,668 milhão. O valor previsto pelo Daer chegava a R$ 1,720 milhão. Agora, há prazo até 5 de agosto para recurso. Se houver algum, até 18 de agosto há prazo para defesa. Após a análise final da Central de Licitações (Celic), o processo precisa do aval da Controladoria-Geral do Estado (Cage), para então ser homologada a licitação. Não há prazo para conclusão disso. A obra é esperança de reduzir congestionamentos e acidentes.
Depois, a licitação volta ao Daer, que dá a ordem de serviço. Quando a empresa vencedora iniciar as análises e estudos, terá prazo de um ano para entregar todos os projetos da futura duplicação, incluindo os projetos dos viadutos, estrutura da rodovia, ciclovia, iluminação. Só então o governo do Estado saberá quanto custará para duplicar os 9 km da Faixa Nova.
Esta semana, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) cobrou do governador Ranolfo Vieira Jr (PSDB) que o Estado já deixe verbas no Orçamento de 2023 para permitir o início da obra no ano que vem. Ranolfo sinalizou que fará o possível, pela importância da obra. Pozzobom espera que um esboço da duplicação, feito pelo Dnit, ajude a agilizar a conclusão do projeto de duplicação e o início da obra.
Leia todos os Colunistas