Em assembleia regional do Cpers realizada na tarde de quarta-feira, no colégio Olavo Bilac, mais de 150 professores estaduais aprovaram a continuidade e o fortalecimento da greve da categoria em Santa Maria. A decisão será levada para a reunião estadual do sindicato, que deve ocorrer nesta sexta-feira, na Capital.
Estudantes do Estado decidem deixar escolas, mas instituições de Santa Maria seguem ocupadas
O governo do Rio Grande do Sul respondeu, também ontem, à contraproposta encaminhada na segunda-feira pelo Cpers Sindicato. No documento, a Secretaria Estadual da Educação reafirmou que vai revogar a criação de um grupo de trabalho que avaliaria a gratificação do difícil acesso. A pasta ainda prometeu nomear professores sempre que necessário e a priorizar o pagamento da autonomia financeira das escolas.
O documento foi encaminhado à Seduc após os professores estaduais desocuparem o prédio do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, na sexta-feira passada, e avançarem nas negociações com o governo estadual.
A resposta do Piratini também traz a promessa de repassar R$ 40 milhões, até o fim de junho, para obras em escolas. A Secretaria da Educação voltou a dizer que não tem como discutir reajuste salarial pelas dificuldades financeiras do Estado.
Sobre a situação do ponto dos grevistas, o governo propôs não descontar os dias parados se os professores cumprirem os dias letivos, por meio de um calendário de recuperação das aulas perdidas.
Assembleia geral é na sexta
Os professores vão analisar a resposta do governo em assembleia geral marcada para a tarde desta sexta-feira, no ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre. O sindicato garante que vai apresentar um calendário de recuperação das aulas perdidas durante a greve, que completou seis semanas.