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Começa quarta etapa da pesquisa que monitora a saúde mental na pandemia

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Já está em andamento a quarta etapa da pesquisa que investiga os impactos da pandemia na saúde mental dos brasileiros desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A CovidPsiq pode ser respondida até o dia 11 de fevereiro pelo link. Também é possível receber o questionário por e-mail ao se cadastrar no site. A pesquisa é voluntária e os dados são confidenciais e anônimos. A única informação pessoal é o endereço de e-mail.

Os critérios para participar são que os entrevistados sejam maiores de 18 anos, residentes no Brasil ou brasileiros que morem no exterior.  

Em todas as etapas, 5.772 pessoas de vários lugares do país responderam aos questionários. Mais de mil foram acompanhadas em todas as etapas.

Nesta etapa, ao estudo foca no acompanhamento da evolução dos sintomas já identificados naos estágios anteriores. Em cada fase, os pesquisadores levam em conta diferentes momentos da pandemia e as percepções e impactos para os participantes. 

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RELATOS DE EXPERIÊNCIA 

Uma novidade é que, além das questões objetivas, também foi incluída na quarta etapa da CovidPsiq uma pergunta aberta para que as pessoas possam descrever como estão se sentindo. A ideia é que esses relatos de experiência possam levantar questionamentos ainda não abordados.

O projeto é desenvolvido na Coordenadoria de Ações Educacionais (Caed) da UFSM. Fazem parte da equipe mais de 70 pessoas, entre médicos psiquiatras, psicólogos, professores, residentes e alunos de graduação e pós-graduação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Franciscana (UFN) e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 

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RESULTADOS 

As outras três etapas da pesquisa foram realizadas entre abril e outubro do ano passado. Os primeiros resultados foram apresentados em live em dezembro. As questões abordavam isolamento social, situação econômica, sintomas emocionais e comportamentais e hábitos de vida. 

Conforme o médico psiquiatra e professor do Departamento de Neuropsiquiatria, Vítor Crestani Calegaro, que coordena a pesquisa, a partir dos resultados é possível afirmar que houve redução dos sintomas de ansiedade e estresse nos números da terceira fase. A conclusão é em relação aos entrevistados que responderam a todas as etapas. Já o grau de consumo de álcool permaneceu constante.

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Em relação aos estudos de prevalência, que monitora a presença dos sintomas nos pesquisados, independente de terem participado de todas as etapas, a quantidade de pessoas com sintomas de estresse pós traumático e consumo de álcool é semelhante às etapas anteriores. Mas o número de pessoas com quadros depressivos e ansiosos reduziram.

GÊNERO E FAIXA ETÁRIA

As amostras do ano passado também apontam para uma redução do consumo de álcool entre homens e aumento entre as mulheres ao longo da pandemia. As mulheres também apresentaram mais sintomas de depressão, ansiedade e estresse.

Quanto à faixa etária, os jovens e adultos (dos 18 aos 39 anos) se mostraram mais vulneráveis em relação a outras idades. Eles tiveram mais sintomas de estresse, depressão, estresse pós-traumático e maior consumo de álcool.

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