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Com obras paradas desde o início da pandemia, revitalização do Calçadão fica para 2021

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário) 
Obras estão paralisadas desde o início da pandemia

Após uma intensa articulação entre a prefeitura e entidades representativas do setor empresarial de Santa Maria, ficou definido, oficialmente, que o retorno das obras de revitalização do Calçadão Salvador Isaia, no Centro, ficará para janeiro de 2021. A decisão é fruto de um ofício, que foi aceito pelo Executivo, elaborado em conjunto pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Câmara de Comércio, Indústrias e Serviços (Cacism) e Sindilojas, solicitando o adiamento ao retorno dos trabalhos, paralisados desde o início da pandemia.

No documento, os presidentes das entidades listam nove motivos para que as obras não sejam retomadas neste ano. O presidente da Cacism, Luiz Fernando Pacheco, afirma que são dois pontos principais que preocupam o setor. O primeiro é o temor pelas aglomerações que iriam surgir com um suposto retorno das obras. A explicação está na colocação dos tapumes, o que diminuiria o espaço para a circulação de pedestres para dois corredores de cerca de dois metros de largura.

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- A segunda questão é a econômica. As empresas estão vindo de um ano muito difícil. É notório que o final de ano gera um retorno econômico para essas empresas, estão, a obra iria ser um dificultador nessa questão - avalia Pacheco.

O documento também enfatiza a necessidade da prefeitura assinar a Ordem de Serviço ainda neste ano, para que a revitalização fique assegurada, mesmo em uma troca de governo.

- Isso é uma obra da cidade e não de um governo - afirma o presidente da Cacism.

Porém, antes do firmamento da Ordem de Serviços, é necessário que a prefeitura e as duas empresas que realizarão a obra tenham assinado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), já que o valor empregado na revitalização, cerca de R$ 1,2 milhão, será uma contrapartida das duas construtoras ao município. A Urbanes Empreendimentos, de Santa Maria, ficará com a primeira parte da obra, que consiste na realização da infraestrutura, incluindo as escavações e instalação das novas galerias pluviais. Já o piso e todo acabamento estético ficarão a cargo da De Marco, de Erechim.

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Questionada pela reportagem, a prefeitura garante que o TAC está em andamento e que a assinatura da Ordem de Serviços ocorrerá até o final deste ano.

Apesar do adiamento, a presidente da CDL, Marli Rigo, afirma que as obras estão garantidas.

- A nossa tranquilidade enquanto instituição, enquanto comunidade, é que, independentemente do prefeito, as obras irão acontecer. Combinamos isso para termos a total garantia - salienta

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