Colheita da noz-pecã será aberta nesta sexta-feira em Santa Flora

Santa Maria sedia, nesta sexta-feira (14), a 5ª Abertura Oficial da Colheita da Noz-Pecã no Estado. A cerimônia ocorre a partir das 8h na Fazenda Santa Leocádia, localizada na Estrada Santa Flora, 404, no distrito de Santa Flora, cujo acesso se dá pela BR-392. A expectativa é de que estejam presentes mais de 300 representantes de toda a cadeia produtiva do setor, além de autoridades municipais e estaduais.

A abertura da colheita é promovida pela Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e pela prefeitura de Santa Maria. Uma série de atividades está prevista para todo o dia visando conectar pessoas e ideias, aumentar a representatividade do setor, difundir conhecimentos técnicos e fechar negócios.

O ponto alto será o almoço gastronômico, no qual os convidados inscritos e com presença confirmada, em volta do fogo de chão, poderão saborear diferentes pratos em que a noz é utilizada como ingrediente ou em molhos para acompanhamento. Entre outras delícias, serão servidos cordeiro da Patagônia, costelão, brisket, risotos, saladas, pães, tortas, bolos, entre outros.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de pecã no Brasil, respondendo por mais de 70% da produção nacional. Também abriga 90% das indústrias processadoras da noz.

A maior concentração da pecanicultura ocorre na Depressão Central e no Vale do Taquari, onde estão os 10 maiores produtores gaúchos. Santa Maria tem a terceira maior produção estadual, com 150 toneladas por ano. A primeira é Cachoeira do Sul, seguida de Anta Gorda. Depois, na ordem, estão Sananduva, Taquari, Rio Pardo, Canguçu, Garruchos, Catuípe e General Câmara.

Ano a ano, a área de cultivo vem aumentando, já abrangendo 200 municípios e 1,4 mil produtores. Além do mercado externo, o produto tem sido exportado para países da Europa e do Oriente Médio.

A projeção da safra 2023 é de aproximadamente 7 mil toneladas. Ou seja, um aumento de 55% em relação ao ano passado, período de baixa produção devido à alternância natural da nogueira-pecã.