cuiú-cuiú

Ave incomum resgatada em Santa Maria teria escapado de cativeiro ilegal

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Foto: Marcelo Oliveira (Diário)
Cuiú-cuiú foi levado ao Mantenedouro São Braz após resgate

Um cuiú-cuiú, ave da família das araras e papagaios típica da Mata Atlântica, se recupera no Mantenedouro São Braz após ser resgatada em uma residência na Vila Schirmer, na última sexta-feira. A espécie não é comum em Santa Maria e a principal suspeita é de que ela tenha escapado de um cativeiro ilegal na cidade.

O pássaro foi encontrado por uma funcionária da Secretaria de Meio Ambiente dentro da própria residência. A ave era perseguida por um gato e se escondeu em cima de um armário. Servidores da Superintendência de Bem-Estar Animal foram chamados e resgataram o animal, que estava ferido no peito, na perna e no bico. A situação gerou estresse ao pássaro, que foi encaminhado para recuperação.

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O cuiú-cuiú é nativo da Mata Atlântica, mas não costuma aparecer na Região Central. Conforme o proprietário do mantenedouro, Santos Braz, a espécie é mais comum na região de Santa Cruz do Sul. A ave é um dos menores psitacídeos no Brasil, família que reúne aves de bico curvos. A espécie tem cerca de 20 centímetros e o macho é caracterizado por uma mancha vermelha na testa. A ave não está na lista de risco de extinção e se alimenta de frutas e sementes. Conforme Braz, todas as características da ave apontam para uma criação em cativeiro ilegal.

- Ele está se recuperando bem, mas apresenta um estado não selvagem. Ele tem um hábito bem humanizado. É muito possível que tenha escapado de um cativeiro ilegal aqui na cidade. Ele apresenta uma mansidão. Uma vez que o animal não apresenta mais medo do homem e busca alimento na mão, é uma característica clara disso - explica.

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Este foi apenas o segundo cuiú-cuiú a chegar ao mantenedouro. O outro foi trazido da Serra, no ano passado. Conforme o superintendente de Bem-Estar Animal, Alexandre Caetano, que participou do resgate, a ocorrência da espécie não havia sido registrada nos últimos anos em Santa Maria. Também não será possível localizar a origem da ave ou a localização do suposto cativeiro ilegal.

- Ele não é comum daqui e estranhou muito quando foi para a gaiola. Mas descobrir quem o prendia é impossível. Ele fugiu e foi para uma outra casa - explica Caetano.

Por conta do estado de domesticação, a ave seguirá no mantenedouro.

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- Um provável destino, infelizmente, é viver no cativeiro, até por que ele não tem condições de voltar a manter uma vida livre. Ele não consegue mais se defender por conta própria - aponta Braz.

De acordo com Caetano, a Secretaria de Meio Ambiente recebe cerca de seis denúncias de maus-tratos ou cativeiros ilegais por semana. Para denunciar essa situação, pode-se entrar em contato pelo telefone (55) 3921-7138 ou com o Batalhão Ambiental da Brigada Militar, no (55) 3221-7372.

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