Tragédia em Santa Maria

Associação busca manter o tratamento de vítimas da Kiss

Com o objetivo de dar continuidade ao apoio a sobreviventes do incêndio da boate Kiss, e aos familiares de vítimas, com consultas e medicamentos, a direção da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) busca prorrogar o termo de compromisso entre o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde e as secretarias municipais de Saúde de Porto Alegre e Santa Maria e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 

Para isso, uma reunião realizada na noite de segunda-feira, na sede da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, contou com a presença do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira do Santos. A demanda será levada a Brasília.

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O termo de compromisso foi assinado em 22 de fevereiro de 2013, com vigência de cinco anos. Durante o encontro de segunda-feira, Santos comentou que a direção da AVTSM será convidada para um evento na Capital Federal, em setembro ou outubro, para estabelecer as novas bases de apoio das instituições envolvidas.

Foto: Fernando Ramos / Agencia RBS

Segundo o presidente da AVTSM, Sérgio Silva, o objetivo é manter o atendimento às vítimas e renovar o termo, que é válido até fevereiro de 2018.

– Nossa intenção é que esse serviço seja mantido, pois muitas das vítimas e dos familiares seguem em tratamento e necessitam de acompanhamento – destaca.

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Por meio desse termo, foi criado o Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidente (Ciava), que funciona junto ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), dedicado ao atendimento das vítimas. O serviço oferece monitoramento multiprofissional a pacientes e familiares. A iniciativa conta com o trabalho de médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e de profissionais da Terapia Ocupacional e do Serviço Social.

INVESTIMENTO
Somente no primeiro ano do Ciava, em 2013, foram investidos R$ 1,6 milhão do Ministério da Saúde para a compra de equipamentos e contratação de profissionais. O atendimento às vítimas foi dividido em três fases. Para a primeira – a chamada fase de urgência – somaram-se à equipe do Husm, 66 voluntários entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras, entre outros profissionais e integrantes da Força Nacional do SUS. Muitos profissionais seguiram atuando na fase hospitalar, que durou em média 60 dias.

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