Após duas mortes por afogamento na região, Corpo de Bombeiros alerta para necessidade de cuidados

Nesta semana, a Região Central registrou dois casos de afogamento com morte. No sábado (4), um adolescente de 14 anos, identificado como Fabrício de Oliveira Naissinger, morreu após se afogar na Cascata da Laje, no município de Mata. O jovem estava acompanhado de outros familiares, quando teria tentado atravessar a corredeira e sumido próximo à queda d'água. Na última segunda-feira (6), Wesley Fernandes, 16 anos, desapareceu após entrar nas águas do Rio Jaguari, no município de Jaguari. Ele estava com amigos em um balneário.

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Com o aumento das temperaturas e a aproximação do verão, órgãos de segurança alertam para a necessidade de medidas para evitar mais mortes por afogamento. Em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade! da Rádio CDN 93.5, o capitão do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, Anderson Menezes, explicou que o planejamento da corporação já iniciou. Os guarda-vidas militares já estão no litoral em treinamento.

Ainda não há definição sobre o número total de profissionais que atuarão na região. A expectativa é que nas próximas semanas inicie o treinamento de guarda-vidas civis, que são temporários. Após essas duas etapas, serão definidos quantos balneários terão a cobertura do Corpo de Bombeiros Militar.

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Cuidados ao entrar na água

O capitão explica que, por conta do alto número de rios com solos arenosos presentes na Região Central, podem acontecer mudanças nas estruturas. Lugares onde eram seguros para banho, podem não ser no ano seguinte. Um dos motivos para a mudança são as chuvas intensas.

– Aquele local que muitas vezes dá pé, após uma chuva mais forte é bem provável que possa ter um buraco ou um galho, ou até mesmo que a correnteza esteja mais forte do que o de costume – ressalta Menezes.

Outro cuidado importante, segundo o capitão, é a vigilância de crianças nesses locais. Adultos devem orientar e supervisionar as crianças durante todo o tempo de permanência em balneários. O consumo de bebidas alcoólicas durante os banhos é outro cuidado que os cidadãos devem ter. Menezes afirma que não é recomendado atravessar rios nadando e que o ideal é que se permaneça próximo das bordas.

Se a prevenção falhar e caso ocorra um acidente, a recomendação do Corpo de Bombeiros é que se tenha uma boia por perto para auxiliar a vítima. Um pedaço de galho também pode ser uma alternativa emergencial.

– Se a pessoa que está junto não se sente segura para fazer o salvamento, não o faça. Porque com certeza será outra vítima. Já registramos vários casos com esse tipo de ocorrência. Um se afoga e o outro tenta salvar e, consequentemente, se tornam ambos vítimas de afogamento – alerta Menezes.