Uma agressão a um técnico de enfermagem do Pronto-Atendimento Municipal do Patronato acabou gerando uma confusão no local e reclamações de atraso no atendimento no começo da noite de segunda-feira.
Conforme o relato de uma paciente, havia dezenas de pessoas aguardando atendimento no Pronto-Atendimento quando ouviu-se uma gritaria na frente do pronto-atendimento:
– Na hora, ninguém entendeu o que estava acontecendo. Muita gente tentou se esconder no banheiro. Outros foram para o lado de fora ver do que se tratava. A equipe médica foi pra fora. Ficamos uns 20 minutos sem atendimento, todo mundo envolvido com a confusão – relata a usuária do sistema de saúde.
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Na frente do PA, conforme relato da paciente, um servidor havia sido agredido por um homem, e os dois corriam em volta das ambulâncias, um atrás do outro.
– Ninguém tem culpa do que houve. Acho até que foi pessoal a briga. Mas por que os guardas não fizeram nada? Disseram que, como era do lado de fora, não tinham o que fazer. E ficaram esperando a Brigada Militar chegar. Poderiam ter evitado muito daquela confusão. Os médicos e enfermeiras não voltaram para atender enquanto a confusão não teve fim – relatou.
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A equipe de reportagem do Diário chegou ao local quando o servidor agredido, que tinha manchas de sangue nas roupas, entrava no carro. Ele passou por exames na Unimed.
A reportagem constatou que havia grupo de servidores no corredor comentando o fato. Um guarda municipal estava no local e disse ter tentado apartar a briga.
A secretária adjunta de Saúde, Liliane Mello Duarte, conversou com o Diário e confirmou a agressão. Segundo ela, o técnico em enfermagem teria ido buscar um lanche próximo ao PA, momento em que foi agredido por um homem com uma chave de roda. A secretaria não informou ao jornal o motivo da agressão.
Um outro homem que estava no PA, acompanhando uma paciente que aguardava atendimento, relatou que, o motivo da agressão foi um roubo.
– Enquanto o cara batia nele (no servidor) gritava que tinha sido roubado, que umas camisas foram roubadas. Todo mundo ficou sem reação diante do que aconteceu – explica.
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Conforme a Brigada Militar, os policiais foram chamados para atender a ocorrência, mas o servidor não quis prestar queixa formal.
A secretária adjunta disse que o atendimento médico aos pacientes continuou normalmente.
– Não é verdade, eu estava lá e estavam, as duas médicas, atendendo normalmente. A única pessoa que ficou nervosa foi uma enfermeira, mas outra enfermeira assumiu o posto.