Três dias depois de ser preso preventivamente, suspeito de ter sido um dos responsáveis pela morte de Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, Bruno Laurindo Borges, 24, já tem advogados. Ele será defendido por Sérgio dos Santos Lima e Wedner Costódio Lima. Os advogados são taxativos em dizer que o suspeito nega ser o autor do crime. Uma adolescente de 15 anos também teria participado do fato. Ela foi entregue ao Conselho Tutelar.
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Conforme Wedner, a família de Borges entrou em contato com eles no final de semana, e, em uma reunião na manhã desta segunda-feira, foi definido que ele seria o advogado do suspeito. Os defensores se reuniriam com o jovem ainda na tarde desta segunda na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). Borges está preso em uma cela de isolamento, na Galeria A do módulo 2, onde ficam apenados incompatíveis com o restante dos presos, a pedido da Justiça ou por necessidade expressa de segurança, tais como estupradores, crimes contra crianças e de repercussão.
Defensores vão pedir liberdade
Além disso, os defensores afirmam que devem entrar com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. Wedner diz também que apresentará imagens de câmeras que comprovam que o seu cliente estava em um local diferente do crime no mesmo horário em que o latrocínio aconteceu, no dia 8 de julho, na Rua Bento Gonçalves, no bairro Dores. Outro fato que será contestado, segundo o defensor, é que conforme ele, a adolescente de 15 anos, apontada como participante do ato, prestou depoimento sozinha, sem o acompanhamento de um responsável.
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