caso kiss

'Quando o Kiko percebeu o incêndio ele falou: 'saiam, abram as portas'', diz esposa

Janaína Wille e Leonardo Catto

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Foto: TJRS (reprodução) 

O terceiro depoimento do júri da Kiss nesta segunda-feira foi de Nathália Daronch, 31 anos, esposa do ex-sócio Elissandro Spohr, o Kiko. Ela estava grávida de quatro meses na época do incêndio e estava na boate na madrugada da tragédia. Nathália prestou depoimento como vítima chamada pela defesa de Elissandro.

Nathália narra que estava fora da boate, próxima da porta de entrada, no momento em que começou o incêndio. Portanto, não conseguiu ver como o fogo começou. 

- Fiquei sentada lá fora, achei que era uma confusão, mas começou a encher de gente lá fora. O Kiko estava comigo e foi entrar na boate. Um segurança disse que aconteceu alguma coisa séria. Quando o Kiko percebeu o incêndio ele falou: "saiam, abram as portas" - descreve.

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Nathália e Elissandro receberam atendimento médico um dia depois da tragédia. Ela relata ter ficado de cinco a sete dias hospitalizada. 

ARTEFATOS PIROTÉCNICOS
A esposa de Elissandro afirma que nunca houve uso de artefatos pirotécnicos na boate Kiss. Sobre o dia da tragédia, ela relata que não sabia que haveria uso de fogos de artifício: 

- Acredito que isso tenha sido levado e montado na hora do show, quando foram se apresentar. Eu sei que ele (Kiko) não autorizou porque sei da postura dele. Eu estava junto com ele na passagem de som, em nenhum momento foi solicitado isso (efeito pirotécnico).

QUESTIONAMENTOS
A primeira defesa a se manifestar foi a de Mauro Hoffmann. Porém, os advogados que o representam afirmaram que não fariam perguntas, já que Nathália afirmou que "Mauro não administrava a Kiss e não tomava decisões".

A defesa do réu Marcelo de Jesus dos Santos voltou a questionar sobre a sequência de eventos na madrugada do incêndio. Entretanto, as perguntas não se estenderam. A próxima representação a questionar foi a de Elissandro Spohr. O advogado Jader Marques perguntou a Nathália sobre a situação financeira de Elissandro e como seguiu a vida dos dois depois do incêndio.

A defesa de Luciano Bonilha Leão questionou sobre a banda de Elissandro, que já teria se apresentado na Kiss e utilizado pirotecnia, segundo a acusação.

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