Paulo Pimenta é escolhido para comandar as ações federais no Rio Grande do Sul durante as enchentes

Paulo Pimenta é escolhido para comandar as ações federais no Rio Grande do Sul durante as enchentes

Foto Fabio Pozzebom Agência Brasil

O santa-mariense Paulo Pimenta (PT), atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, foi o escolhido pelo presidente Lula para ser o representante do governo federal para atuar de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no Estado, assolado por enchentes desde o dia 29 de abril. A informação foi divulgada pelo site Metrópoles na noite de terça (14). 

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O anúncio foi de que o governo federal teria um representante para comandar as ações federais no Estado havia sido feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante entrevista na tarde da terça. 

A ideia é que a autoridade coordene uma estrutura administrativa das ações federais na região. Os detalhes serão dados durante visita do presidente ao Estado, prevista para esta quarta-feira (15), quando serão anunciadas novas medidas de socorro à população gaúcha. A expectativa é que seja criado um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, até esta terça-feira (14), um total de 149 mortes em decorrência das chuvas e enchentes. O estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas, segundo boletim divulgado às 18h.

O total de desalojados pelas enchentes chega a 538.545 pessoas. E os efeitos dos temporais já são sentidos por dois em cada dez moradores do Rio Grande do Sul.

O mais recente boletim aponta que 2.124.203 de pessoas são afetadas pelas chuvas, do total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19,47% da população.

Em todo o Estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades atingidas.

Na manhã desta terça-feira, os mais de 700 abrigos criados no estado acomodavam 76.884 pessoas que tiveram que abandonar seus imóveis temporariamente ou em definitivo, devido ao comprometimento das estruturas locais ou falta de acesso. O número é ligeiramente inferior ao número de pessoas que estavam em alojamentos nesta segunda-feira (13), conforme o boletim das 18h, divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquele momento, eram 77.405 pessoas fora de suas casas.  


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