Cumprindo agenda no Rio Grande do Sul, o comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, esteve em Santa Maria nesta terça-feira (21). Ele acompanha a atuação das tropas na instalação de passadeiras, desobstrução e limpeza de vias, além da montagem de uma ponte móvel na RSC-287, entre Santa Maria e Quarta Colônia.
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Comitiva
Por volta das 15h, o helicóptero de general Tomás pousou na Base Aérea de Santa Maria. No local, o militar foi recebido pelo prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom e outras autoridades. Em conversa com os presentes, o General Tomás afirmou que 12 mil militares estão dispostos em diferentes regiões do Estado, participando inclusive de ações da Operação Taquari 2.
No município, a comitiva seguiu até um trecho da RSC-287, próximo à ponte sobre o Arroio Grande, que desabou em 30 de abril. Na manhã desta terça-feira, o Exército começou a atuar na montagem de uma ponte móvel, que permitirá o trânsito de veículos no sentido Santa Maria - Quarta Colônia. Na ocasião, general Tomás destacou a importância dessas e outras ações:
– É uma resposta na proporção do que aconteceu com o povo gaúcho. Nesse momento, o coração do Exército e do Brasil estão batendo aqui no Rio Grande do Sul. Então, nada melhor do que unir todas as forças: nossos militares do Exército, da Marinha, Força Aérea, as forças policiais, Brigada Militar, Polícia Civil. Está todo mundo junto com a Defesa Civil e os voluntários. Isso é muito importante para que nós mitiguemos o sofrimento da população.
O momento também foi de diálogo com o comandante do Comando Militar do Sul (CMS), general Hertz Pires do Nascimento, que fez parte da comitiva. Após a visita, o general Tomás retornou para a Base Aérea, dando continuidade a agenda em Porto Alegre.
Ponte móvel
Atualmente, 51 militares atuam na construção da ponte móvel sobre Arroio Grande. Em entrevista ao Diário, o comandante do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, Tenente-Coronel Gustavo Humberto Costa, explicou como funciona a obra:
– A montagem é modular. Vamos montando a estrutura em módulos na Base Aérea, como se fosse um lego e trazendo para cá. A partir de amanhã (quarta), vamos fazer a parte mais crítica, que é o nivelamento. Ou seja, quando a estrutura é lançada para o outro lado e precisa cair bem plana, de modo que quando passar uma viatura, ela não balance. Depois que fizermos o alinhamento, será mais tranquilo. A previsão é de que encerramos o trabalho no domingo.