"Ele está bem abalado", diz familiar de idoso que teve a casa destruída após queda de árvore com o temporal

Laura Gomes e Letícia Klusener

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Ainda na quarta-feira (17), Santa Maria decretou emergência depois que um forte temporal devastou o município. Agora, a cidade organiza uma força-tarefa para reparar os danos. Na manhã desta quinta-feira (18), uma árvore que caiu em cima de uma casa foi retirada na Rua Tenente Ildefonso Schilling, no Bairro Carolina. A retirada faz parte das ações realizadas para auxiliar quem foi impactado pela chuva.

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A árvore caiu em cima do quarto do aposentado Silmar Alves, 74 anos. O filho, Dorneles Alves, de 34 anos, que trabalha como servente, reside com o pai e estava no local quando começou o temporal. Foram momentos tensos vividos pela família após o início dos fortes ventos. A partir disso, foi hora de pensar rápido para retirar o pai de dentro do ambiente para outro cômodo:

– Eles estavam na casa no momento da queda. Começou o vendaval e foi questão de segundos quando a árvore cedeu e caiu em cima da casa. Meu irmão conseguiu tirar meu pai para outro ambiente. Desde então não conseguiram entrar na casa. Só eu entrei para pegar uns documentos – relatou Elisandro Ferreira, de 50 anos, assistente jurídico, enteado de Silmar, que acompanhou a retirada da árvore do local.

Foto: Nathália Schneider (Diário)

O Corpo de Bombeiros esteve no local na tarde de quarta para avaliação dos danos e de como seria feita a retirada da árvore. Nesta quinta, retornaram para realizar a remoção. Conforme explica Elisandro, houve perda total da residência e ainda não há perspectiva sobre o que será feito a partir de agora:

– Não tem muito o que ser feito com a casa. Ainda não sabemos se vamos levar ele para outro lugar ou se vamos construir novamente. Só sabemos que não há o que ser feito com a casa aqui. Ele (padrasto) está bem abalado. Era muito apegado ao local porque construiu a vida dele aqui, mas não tem muito o que fazer.

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Elisandro ainda ressaltou que já havia sido feito o contato com a Defesa Civil sobre o risco que a árvore trazia a residência. O órgão esteve no local e fez uma avaliação para o corte, mas, segundo ele, não teriam retornado.

Conforme explicou o superintendente da Defesa Civil, Adão Lemos, o órgão não possui um grupo para realizar o corte de árvores, apenas faz uma avaliação no local, e a depender do risco, emite licença para a retirada das árvores.

O Corpo de Bombeiros explicou que se tratam de construções irregulares, de árvores que já existiam antes das residências nos locais e que agem em situação de risco de urgência. O órgão reforçou que a guarnição que realiza os cortes é a mesma que combate incêndios, por conta disso, existe a necessidade de que os municípios implementem estes serviços. 

A Secretaria do Meio Ambiente também foi contatada, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

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