O pré-candidato do Partido Liberal (PL) ao governo do Estado, Onyx Lorenzoni, já começou a percorrer as cidades gaúchas para construir o projeto de governo. Em entrevista à CDN, o político natural de Porto Alegre e formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que está em agenda na cidade na Região Central afirmou que pretende entender a realidade estadual por meio da iniciativa “Ouvindo o Rio Grande”.
– O objetivo é ir em todas as regiões do Estado e abrir um diálogo para ver ameaças, oportunidades, gargalos e dificuldades. É época de ouvir muito e falar pouco para depois formular um projeto que conquiste os corações gaúchos e permita que a gente possa governar no ano que vem.
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Lorenzoni foi duas vezes deputado estadual do RS e está cumprindo o quinto mandato como deputado federal. Aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), caso eleito no Estado, ele aposta na inovação e pretende seguir com o trabalho que fez durante a trajetória no governo federal. Ele coordenou o plano de governo de Bolsonaro e atuou como ministro extraordinário de transição governamental após a vitória do chefe do Executivo. Além disso, foi ministro da Casa Civil, da Cidadania, e do Trabalho e Previdência.
– Desde a concepção do plano do governo até a implantação, nós, enquanto Casa Civil, colocamos o centro do governo no padrão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é a mesma coisa que eu pretendo fazer aqui, porque hoje não existe. Então, vamos fazer a Casa Civil do futuro governo no mesmo padrão dos 36 maiores países do mundo: um padrão de gestão que traga transparência, a digitalização do governo, que encoste os governos nas pessoas, e que tenha um pequeno nível hierárquico, ou seja, reduza os estágios hierárquicos da administração pública. A ideia é simplificar e desburocratizar – afirma o pré-candidato.Ele irá oficializar a candidatura em 22 de julho.
Confira na íntegra a entrevista para a CDN:
Na oportunidade, Lorenzoni também teceu críticas à atuação de Eduardo Leite (PSDB) como governador e ao sistema de apuração de votos das eleições no país do Tribunal Superior Eleitoral. Ele ainda comentou sobre a abstenção do PL na votação da Lei do Teto de Gastos do Estado e reforçou que o governo federal se empenhou no combate à pandemia do coronavírus.
O político ainda confirmou a aliança com dois partidos, o Republicanos e o Partido Ordem Social (PROS), porém, não informou quem deve ser o candidato a vice-governador na chapa da coligação.
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