3ª DE é avaliada na Operação Imembuí

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: fotos Comunicação Social 3ª DE / Soldado Denian
6ª Brigada de Infantaria Blindada de Santa Maria, comandada pelo general Luiz Alberto Cureau Júnior (à esq.), foi uma das grandes unidades da manobra 

Na última semana, de 9 a 13 de agosto, a 3ª Divisão de Exército (3ª DE) participou da Operação Imembuí, um exercício de simulação construtiva, conhecido como "jogo de guerra", aplicado pelo Comando Militar do Sul (CMS).

A atividade consiste em uma simulação de combate em nível tático, onde o Estado-Maior da Divisão Encouraçada aplica os conhecimentos doutrinários, utilizando suas brigadas como elementos de manobra, inseridos em um ambiente virtual, conduzido pelo software Combater. As unidades participantes foram: 6º Brigada de Infantaria Blindada, de Santa Maria, 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Santiago, 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Uruguaiana, 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Bagé, Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército, de Cruz Alta, e unidades subordinadas. A próxima etapa do adestramento ocorrerá em novembro deste ano, na Operação Meridiano Ibagé.

Tecnologias no adestramento para o combate data-filename="retriever" style="width: 100%;">O software Combater permite modelar a forma como a unidade realiza a missão, o cumprimento das regras de engajamento e a maneira que ela reage quando detecta o inimigo

O software Combater é um sistema de simulação construtiva desenvolvido para recriar ações de combate, apoio ao combate e de não guerra, que permite adaptação de acordo com a doutrina militar do Exército Brasileiro. O sistema proporciona grande economia de meios, uma vez que não contempla o emprego real de tropas no terreno.

Esse recurso tecnológico instiga a mentalidade reativa em uma situação de combate, além da solução de problemas militares simulados expedidos pela direção do exercício. O processo de tomada de decisão é treinado por meio de programas que simulam o combate como um todo.

Os operadores inserem as decisões no sistema e informam aos comandantes os resultados das manobras, gerando um novo ciclo de tomada de decisões. Entre as vantagens do Combater estão: realismo dos resultados das integrações, economia no consumo de materiais e equipamentos, otimização de tempo, e diminuição de riscos de acidentes.

Exclusividade nas Comunicações data-filename="retriever" style="width: 100%;">Sistema Tático de Comunicações do 1º Batalhão de Comunicações, único existente na América Latina, interliga todos os elementos de manobra em diversos pontos do terreno

Para interligar todos os Postos de Comando desdobrados no terrento, o 1º Batalhão de Comunicações (1º B Com) proporciona toda a infraestrutura de telemática, estabelecendo o Sistema Tático de Comunicações, único existente em toda a América Latina, o que permite o comando e controle das unidades subordinadas à 3ª DE, durante as batalhas. Quando empregado nesse tipo de operação, o 1º B Com faz uso do Sistema de Comunicações por Satélite, permitindo uma maior cobertura do Teatro de Operações.

Ao término da Operação, o general de Divisão Hertz Pires do Nascimento, comandante da 3ª DE, se disse satisfeito com os resultados obtidos e salientou a importância de se manter os Estados-Maiores em condições de planejar as ações durante as situações de combate, além da possibilidade de se medir esses resultados e verificar a eficiência do treinamento.

Após a Operação, foi realizada uma análise pós-ação (APA) no auditório do Centro de Adestramento - Sul (CA-Sul), com a finalidade de apontar as oportunidades de melhoria e também como forma de ajustar os procedimentos doutrinários.