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VÍDEO: pesquisadora da UFSM está entre as 21 mulheres mais influentes em mobilidade

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

Estar entre os melhores do mundo na área a qual se dedica é o sonho de qualquer pesquisador. A professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Luciane Neves Canha, 50 anos, recebeu na última semana o reconhecimento como uma das 21 mulheres do mundo que mais influenciam a mobilidade.

Docente do curso de Engenharia Elétrica, Luciane pesquisa fontes de energia renováveis e sustentáveis. O principal projeto da professora envolve carros elétricos, que são veículos que não poluem e também não emitem ruídos altos. Nesta trajetória, ela já participou de diversas atividades em outros Estados e congressos internacionais.

- Fiquei bastante honrada e orgulhosa de ser incluída nesta lista. É um ranking que traz empresas renomadas no ramo da mobilidade, e temos só duas pesquisadoras de universidades citadas, inclusive as duas brasileiras É uma satisfação muito grande - comemora ela.

Inscrições para o Enem começam nesta quarta-feira

style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">A UFSM é como uma segunda casa para a pesquisadora, que fez a graduação, mestrado e doutorado na instituição. Desde 1997, Luciane integra o corpo docente. Na universidade, de um total de 2.052 docentes, 948 (46,1%) são mulheres. No Departamento de Eletromecânica e Sistemas de Potência, onde atua, há apenas quatro mulheres entre 14 profissionais.

- Percebemos uma evolução nos últimos anos, com mais mulheres ingressando na área. Espero que essa divulgação ajude, também, a incentivar as meninas. Afinal, ela podem fazer tudo o que quiserem - incentiva.

Na premiação deste ano, junto a Luciane, estão 20 mulheres de áreas relacionadas à mobilidade, como a vice-presidente da Hyundai, Olabisi Boyle, a diretora regional do aplicativo de transportes Lyft, Hannah Parish, a vice-presidente da Renault, Clotilde Delbos, e outras mulheres que fazem a diferença e influenciam o mundo para um futuro melhor.

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

SUPERAÇÃO
Casada com o comissário de polícia Eduardo Lisandro Canha, 52 anos, e mãe de Bárbara, 21, e Maria Eduarda, 10, um dos sonhos da pesquisadora é realizar uma viagem pelo Rio Grande do Sul em um carro elétrico. Hoje, isso não é possível porque o único ponto de recarga rápida que existe no Estado fica na UFSM. E, para percorrer longas distâncias, seria necessário parar em vários pontos para recarregar.

Apaixonada pela família, ela se desdobra em diversas jornadas como pesquisadora, professora, esposa e mãe.

- Na minha trajetória pessoal, o nascimento das minhas duas filhas foi o que mais me marcou. Com a Maria Eduarda, ainda enfrentamos uma doença grave, que nos abalou muito. Ela fez um transplante de fígado com cinco meses e, depois, teve um câncer, que conseguimos tratar. Mas, agora, ela está esbanjando saúde - comemora.

A premiação veio em 2021, quando Luciane completou 50 anos. Para ela, a coincidência é como um reconhecimento por toda a caminhada de mais de duas décadas dedicadas às pesquisas.

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