UFSM deve retornar com as aulas presenciais no primeiro semestre de 2022

Foto: arquivo Diário

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), enviou um memorando, no dia 28, para todas as outras Pró-Reitorias, bem como direções de centro, entidades de classes, entre outros, com a finalidade de iniciar uma consulta interna a respeito do retorno presencial para o primeiro semestre de 22. A previsão é que as aulas retornem em 23 de março.

Os setores consultados terão até o dia 15 de janeiro para emitirem suas opiniões a respeito da proposta. O Comitê de Operações de Emergência em Saúde para Educação (COE-E) da UFSM já liberou a presencialidade das aulas para o ano que vem, desde que respeitadas algumas medidas sanitárias, como higienização, distanciamento e uso de máscaras em conjunto com os Planos de Contingência aprovados pelas Comissões de Biossegurança (Cbio) de cada unidade de ensino. Atualmente, apenas as aulas práticas podem acontecer de forma presencial na UFSM.

O pró-reitor de graduação, Jeronimo Tybusch, disse que a tendência é o retorno presencial para 2022, com as opiniões de todas as entidades consultadas levadas em consideração para o próximo ano.

ENTIDADES CONSULTADAS

• Todas as demais Pró-Reitorias
• Direções de Unidades de Ensino
• Chefias de Departamento
• Coordenações de Curso
• Coordenadoria de Saúde e Qualidade de Vida do Servidor
• Coordenadoria de Ações Educacionais
• Entidades de Classe (Assufsm, Sedufsm, Atens e Sinasefe)
• Diretório Central dos Estudantes
• Direção do Restaurante Universitário
• Casa do Estudante (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis)
• Setores do município de Santa Maria que envolvem logística de transportes e saúde

*A Associação de Pós-Graduandos (APG) da UFSM não foi consultada pois suas atividades não são determinadas pela Prograd. Segundo Tybusch, a definição do retorno presencial, nesse caso, fica a cargo da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP).

O objetivo da Prograd é sistematizar todas as sugestões dos setores para construir o projeto para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), que votará o calendário acadêmico de 2022. A votação define algumas datas importantes, como as das matrículas e ajustes. A ideia é que a aprovação aconteça ainda em janeiro, para garantir pelo menos dois meses para que os estudantes se preparem para o retorno presencial.

O memorando explica que os centros de ensino e unidades didáticas deverão "organizar as ofertas de acordo com a capacidade dos espaços físicos disponíveis e suas limitações de biossegurança". Isso quer dizer que, caso as salas não comportem todos os alunos - considerando as medidas sanitárias de distanciamento social - será necessário a disponibilização de mais horários da mesma disciplina ou o revezamento da presencialidade, com estudantes acompanhando de forma remota e outros no campus.

Outra possibilidade levantada é a realização de até 40% da carga horária obrigatória das disciplinas por meio de atividades a distância, como é previsto em legislação nacional.

O documento também aponta que o Regime de Exercícios Domiciliares Especiais (Rede) não terá mais amparo legal a partir do ano que vem e que "sendo necessário o retorno presencial, conforme o que vem sendo executado em todas as instituições federais de ensino superior".