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Jacqueline Gonçalves Severo conta sua trajetória profissional e os desafios encontrados

Laíz Lacerda
Especial

Jacqueline Gonçalves Severo, 55 anos, nasceu em Lavras do Sul em 2 de fevereiro de 1964. A professora iniciou a carreira fazendo parte do corpo docente da Escola Estadual Licínio Cardoso, em 1982. Apaixonada pela profissão, levou seu conhecimento para Canguçu, Caçapava do Sul e Santa Maria. Jacqueline é a atual diretora da escola Professora Naura Teixeira Pinheiro. Formada em Pedagogia e Psicopedagogia, e pós-graduada em gestão e empreendedorismo e gestão de pessoas, nesta entrevista, ela vai contar sua trajetória profissional e os desafios encontrados.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Arquivo pessoal No registro, curtindo as belezas da Turquia

Diário - Qual é a sua relação com Santa Maria?
Jacqueline Gonçalves Severo - Relação de paixão de estudante. Decidi ficar na Cidade Universitária, onde meu irmão já morava, para fazer cursinho, logo que a nossa mãe faleceu. Passei por outros lugares, no entanto, decidi voltar ao Coração do Rio Grande.

Diário - Por que escolheu a docência como profissão?
Jacqueline - A principal influência veio da minha mãe. Até então, na cidade que eu morava, haviam poucas opções de curso, entre eles, magistério e administração. Escolhi a docência e me identifiquei muito com a profissão de educadora.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Arquivo pessoal Aniversário de 15 anos da neta Rafaela (ao centro). Na comemoração, o genro Mateus (a partir da esq.), a filha Débora, Jacqueline e o marido, Rogério. À frente, a neta Rayane

Diário -  Como foi o seu início de carreira?
Jacqueline - Iniciei minha carreira no magistério em 8 de agosto de 1982, na Escola Estadual Licínio Cardoso, como professora. Depois, fui para a Escola Estadual Dr. Balcão. Lá, lecionei a disciplina de didática e supervisão de estágio e fui vice-diretora. Em 2000, saí de Lavras do Sul e fui morar em Canguçu. Trabalhei na Escola Técnica Estadual Canguçu (Etec), onde era orientadora educacional. Após isso, me mudei para Caçapava do Sul, e passei pelas escolas Dinarte Ribeiro, Rosa Poglia Barbiero e Cônego Ortiz. Quando vim morar em Santa Maria, atuei na escola Olavo Bilac como professora de didática e supervisora de estágio do magistério. Atuo há quase 10 anos como diretora da Escola Professora Naura Teixeira Pinheiro, instituição a que tenho o prazer de gestar. Com uma equipe de trabalho ao meu lado, consegui fazer com que essa escola tivesse muitas conquistas entre outras coisas boas.

Diário - Quais foram os principais desafios que encontrou como educadora?
Jacqueline - A educação é um desafio diário, principalmente nesse atual momento, que dificulta manter a escola pública, os alunos e atender diariamente as imensas demandas que temos que dar conta.

Diário - Quais são as suas prioridades na rotina com os alunos e colaboradores da escola Professora Naura Teixeira?
Jacqueline - Ética, cidadania, comprometimento, profissionalismo e, acima de tudo, dedicação e amor pela escola, que é de todos. Neste convívio, a sensação de pertencimento é fundamental.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Arquivo pessoal Na Grécia, com o marido, Rogério Mauro

Diário - De que maneira classifica o cenário atual da educação no Estado?
Jacqueline - Infelizmente, entristecedor. Simplesmente, o descaso com a educação acabou com a escola pública. E mais, a mudança necessária não depende apenas dos professores. Essa transformação está inserida em um contexto político.

Diário - O que deseja para o futuro?
Jacqueline - Que as famílias encontrem um pouco mais de paz, menos violência, saúde e que todos, de uma maneira geral, encontrem a felicidade. Que carreguemos uma luz que brilhe na trajetória daqueles com quem convivemos.

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