Rede Municipal

Escola aposta no diálogo para combater o preconceito de gênero

da redação

Fotos: Renan Mattos (Diário)
Árbitras conversaram com os alunos sobre os desafios da mulher no esporte e na sociedade

Com o objetivo de transformar a realidade de crianças e adolescentes, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Lopes vem desenvolvendo ações com foco na valorização da importância da mulher na sociedade. O projeto Além da Ponte propõe temáticas que contam histórias de personalidades femininas que fizeram e que fazem a diferença em diferentes segmentos.

Uma das atividades ocorreu na última quinta-feira, quando as árbitras de futebol Andressa Hartmann, 26 anos, e Andriéle Cremonte Oliveira, 24, falaram com os alunos sobre o preconceito e os desafios enfrentados por elas no esporte.

- A escola está de parabéns por essa iniciativa e tentar mudar a realidade desses estudantes. Infelizmente, o preconceito ainda repercute no esporte e na sociedade - destacou Andressa, que é formada em Educação Física.

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Andriéle, que está concluindo a formação também em Educação Física, reforça a importância da proposta:

- Além de trazermos nossa experiência e nossa vivência, queremos mostrar a eles (alunos) a importância de valorizar a participação da mulher não só no esporte, mas em todas as áreas. É preciso que as escolas adotem iniciativas como essa.

Segundo a diretora da escola Sérgio Lopes, Andréia Aparecida Liberali Schorn, a concepção de educação que está expressa no nosso projeto pedagógico exige que a escola se abra ao seu entorno, que novos espaços de construção do conhecimento sejam incorporados.

- Nós iniciamos esse projeto porque estávamos, desde o início do ano letivo, fazendo muitos atendimentos com as famílias e os estudantes onde a violência doméstica e o machismo, bem como as questões de gênero, estavam presentes - explicou Andréia.

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SEM PRECONCEITO

Para o aluno do 2º ano do Ensino Fundamental Isac Flores Pippi, 7 anos, o tema não foi novidade. Irmão da ex-aluna Taiane Flores, que hoje joga no time feminino do Internacional, em Porto Alegre, ele acompanhou de perto os desafios da irmã vencedora.

- Gostei de conversar com as juízas (árbitras). É tudo bem interessante - avaliou o pequeno aluno.

Já a estudante do 6º ano Eva Dalila Danieli, 12 anos, reforça que as mulheres precisam de apoio e que ainda é necessário quebrar alguns preconceitos.

- É muito importante elas falarem sobre o trabalho delas. A profissão que quero seguir também ainda tem barreiras, mas espero chegar lá - comenta a aluna que pretende ser militar.

HOMENAGEADAS
A partir de mulheres que transformaram a sua vida e a vida de suas comunidades, cada sala de aula ganhou outro nome, o nome de uma mulher que todos os estudantes estão aprendendo a conhecer. Dessa forma, estão sendo homenageadas personalidades como Malala, Carolina de Jesus, Frida Kahlo, Maria da Penha, Tarsila do Amaral, Marie Curie, Djamila Ribeiro, Maria da Rita Py Dutra, Marta Vieira da Silva, entre outras.

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