Escola Luiz Victor Sartori recorre a refletores em sala de aula após consecutivos furtos da fiação elétrica

Escola Luiz Victor Sartori recorre a refletores em sala de aula após consecutivos furtos da fiação elétrica

Fotos: Beto Albert (Diário)

Registro de uma das salas de aula sem luz.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dom Luiz Victor Sartori, no Bairro Nonoai, passa por consecutivos furtos da fiação elétrica, afetando a aprendizagem dos alunos. Parte das salas de aula estão sem luz há cerca de um mês, e para manter as atividades foram utilizados refletores. Os episódios começaram em janeiro deste ano, e seguem amedrontando a comunidade. 

No total, são cinco salas sem luz, o que afeta particularmente 150 alunos do Pré A e Pré B, e do 1⁰, 2⁰, 3⁰, e 9º ano.

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A escola é monitorada, mas isso não impediu que subissem no telhado dos prédios da escola oito vezes para roubar os fios da rede elétrica e dos ar condicionado, detalha a diretora Marta Helena Bohrer Scherer, 67 anos, durante audiência pública na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (21), que tratou da situação da rede de ensino pública no município. 

– Temos câmeras, mas elas não detectam embaixo do telhado. É por isso que eles nos roubam. Isso vem se repetindo. Esses constantes furtos vem prejudicado muito o bom andamento do nosso ano letivo – reclama Helena. 


Histórico dos furtos 

Janeiro 

  • Entraram 5 vezes 
  • Com obra no terreno, prefeitura conseguiu fazer um aditivo e trocar fiação após roubos
  • Foram R$ 8 mil em cabos, conforme diretora 

Fevereiro 

Abril 

  • Fim do mês – 5 salas sem luz e roubos dos ar condicionados também foram roubados 

Maio 

  • Novas tentativas foram registradas 
Fios dos ar condicionados também foram roubados.

Alunos prejudicados 

Em uma das visitas do Diário a escola, as crianças estavam no pátio em uma atividade recreativa com a coordenadora pedagógica e também professora do 1º ano Sibele Rodrigues Rodrigue, 37 anos. Esta seria uma das alternativas, visto que o aprendizado no período de alfabetização fica prejudicado sem a sala devidamente iluminada, descreve: 

Turmas da prof. Sibele (de rosa), no pátio.

– A gente precisou mudar todo o planejamento de aula, porque não conseguimos fazer com que eles copiem e escrevam.  Eles não enxergam no quadro, não enxergam atividades de leitura e  também de escrita. Então, adaptou para atividades mais dinâmicas no pátio. Afeta muito o aprendizado, fora que também é insegurança. Eles comentam que teve ladrão na escola. 


Resposta ao transtorno 

Conforme a diretora Marta, a escola se reuniu nesta quinta-feira (22) com a Secretaria de Educação (Smed). Ficou acordado que a luz deve ser restabelecida até a próxima quarta-feira (28) e a Guarda Municipal deve deixar um agente no local. 

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